PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ébola ameaça segurança alimentar na África Ocidental, diz instituição
Lagos, Nigéria (PANA) - O Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI), baseada nos Estados Unidos, advertiu contra uma crise alimentar iminente na África Ocidental por causa da epidemia e propagação do vírus Ébola na sub-região.
Segundo um comunicado da organização entregue à PANA , não só o impacto de Ébola nos sistemas de saúde é devastador, mas também a doença constitui um grande desafio para a segurança alimentar e o crescimento económico.
O IFPRI apelou à comunidade internacional para se certificar de que existem redes de segurança para proteger as pessoas infectadas e aqueles cujo acesso a víveres é severamente limitada.
"A Guiné Conakry, a Libéria e a Serra Leoa já se debatiam com problemas de segurança alimentar antes da aparição desta patologia e a desnutrição foi há muito tempo um problema", lê-se no comunicado.
"Hoje, as escolas na Serra Leoa estão fechadas ao mesmo tempo que programas alimentares essenciais para as crianças. As restrições sobre o consumo da carne de veados, por receios do vírus de Ébola, eliminaram uma fonte tradicional de proteína e de alimentação local ", indignou-se.
Além disso, o instituto indica que o custo de alimentos básicos, incluindo o arroz e a mandioca, aumentam de maneira vertiginosa nas áreas afetadas, onde culturas agrícolas estão a ser abandonadas por falta de mão de obra.
"Então, enquanto avaliamos os perigos desta doença mortal, não devemos esquecer a ameaça real que representa para a segurança alimentar", advertiu o comunicado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença do vírus Ebola já matou quatro mil e 500 pessoas em toda a África Ocidental, principalmente na Guiné, na Libéria e na Serra Leoa.
A OMS declarou na sexta-feira ultima o fim da epidemia no Senegal e, na segunda-feira última, na Nigéria.
-0- PANA SB/SEG/NFB/JSG/DIM/DD 22out2014
Segundo um comunicado da organização entregue à PANA , não só o impacto de Ébola nos sistemas de saúde é devastador, mas também a doença constitui um grande desafio para a segurança alimentar e o crescimento económico.
O IFPRI apelou à comunidade internacional para se certificar de que existem redes de segurança para proteger as pessoas infectadas e aqueles cujo acesso a víveres é severamente limitada.
"A Guiné Conakry, a Libéria e a Serra Leoa já se debatiam com problemas de segurança alimentar antes da aparição desta patologia e a desnutrição foi há muito tempo um problema", lê-se no comunicado.
"Hoje, as escolas na Serra Leoa estão fechadas ao mesmo tempo que programas alimentares essenciais para as crianças. As restrições sobre o consumo da carne de veados, por receios do vírus de Ébola, eliminaram uma fonte tradicional de proteína e de alimentação local ", indignou-se.
Além disso, o instituto indica que o custo de alimentos básicos, incluindo o arroz e a mandioca, aumentam de maneira vertiginosa nas áreas afetadas, onde culturas agrícolas estão a ser abandonadas por falta de mão de obra.
"Então, enquanto avaliamos os perigos desta doença mortal, não devemos esquecer a ameaça real que representa para a segurança alimentar", advertiu o comunicado.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença do vírus Ebola já matou quatro mil e 500 pessoas em toda a África Ocidental, principalmente na Guiné, na Libéria e na Serra Leoa.
A OMS declarou na sexta-feira ultima o fim da epidemia no Senegal e, na segunda-feira última, na Nigéria.
-0- PANA SB/SEG/NFB/JSG/DIM/DD 22out2014