PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África representa continente da esperança, segundo Papa Bento XVI
Cotonou, Benin (PANA) – África é o continente da esperança, declarou sábado o Papa Bento XVI, em visita pastoral desde sexta-feira à noite a Cotonou, no seu dicurso na Presidência da República do Benin.
« Eu quase sempre junto à palavra África a da esperança. Quando digo que África é o continente da esperança, não faço uma retórica fácil, mas exprimo simplesmente uma convicção pessoal, que é igualmente a da Igreja”, acrescentou o sumo pontifíce, dirigindo-se aos membros do Governo, aos representantes das instituições da República, do Corpo Diplomático bem como das principais religiões.
«Muitas vezes, o nosso espírito limita-se a preconceitos ou a imagens que dão à realidade africana uma visão negativa proveniente duma análise falsa”, deplorou o Papa.
"Embora seja sempre tentador sublinhar apenas o que não funciona, melhor ainda, é fácil tomar o tom sentencioso de moralista ou de perito, que impõe as suas conclusões e propõe finalmente poucas soluções adaptadas, é também sempre tentador analisar as realidades africanas à maneira dum etnólogo curioso ou como o que vê nelas apenas um enorme reservatório energético, mineral, agrícola e humano facilmente explorável para interesses muitas vezes pouco nobres", sublinhou o Papa.
«As palavras não têm em toda parte o mesmo sentido, mas a da esperança varia pouco conforme as culturas », indicou o Papa para quem « falar da esperança, é falar do futuro e, logo, de Deus ».
Chegado sexta-feira à noite a Cotonou no quadro dos 150 anos de evangelização do Benin, o Papa Bento XVI, deslocou-se a Ouidah, ponto de entrada dos missionários em Dahomey em 1861, para se recolher na sepultura do Cardeal Bernardin Gantin e de Monsenhor Louis Parisot, no Grande Seminário Saint Gall, antes de assinar o texto de exortação apostólica pós-sinodal na Basílica Nossa Senhora Maria.
-0- PANA IT/JSG/FK 20nov2011
« Eu quase sempre junto à palavra África a da esperança. Quando digo que África é o continente da esperança, não faço uma retórica fácil, mas exprimo simplesmente uma convicção pessoal, que é igualmente a da Igreja”, acrescentou o sumo pontifíce, dirigindo-se aos membros do Governo, aos representantes das instituições da República, do Corpo Diplomático bem como das principais religiões.
«Muitas vezes, o nosso espírito limita-se a preconceitos ou a imagens que dão à realidade africana uma visão negativa proveniente duma análise falsa”, deplorou o Papa.
"Embora seja sempre tentador sublinhar apenas o que não funciona, melhor ainda, é fácil tomar o tom sentencioso de moralista ou de perito, que impõe as suas conclusões e propõe finalmente poucas soluções adaptadas, é também sempre tentador analisar as realidades africanas à maneira dum etnólogo curioso ou como o que vê nelas apenas um enorme reservatório energético, mineral, agrícola e humano facilmente explorável para interesses muitas vezes pouco nobres", sublinhou o Papa.
«As palavras não têm em toda parte o mesmo sentido, mas a da esperança varia pouco conforme as culturas », indicou o Papa para quem « falar da esperança, é falar do futuro e, logo, de Deus ».
Chegado sexta-feira à noite a Cotonou no quadro dos 150 anos de evangelização do Benin, o Papa Bento XVI, deslocou-se a Ouidah, ponto de entrada dos missionários em Dahomey em 1861, para se recolher na sepultura do Cardeal Bernardin Gantin e de Monsenhor Louis Parisot, no Grande Seminário Saint Gall, antes de assinar o texto de exortação apostólica pós-sinodal na Basílica Nossa Senhora Maria.
-0- PANA IT/JSG/FK 20nov2011