PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África pede plena representação nos órgãos das Nações Unidas
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Grupo Africano nas Nações Unidas defende que os países do continente merecem estar "plenamente representados" em todos os órgãos de tomada de decisão da organização internacional, incluindo o Conselho de Segurança.
O representante permanente da Serra Leoa nas Nações Unidas, Vandi Chidi Minah, fez esta declaração, quinta-feira em Nova Iorque, em nome do Grupo de África, por ocasião de uma sessão da Assembleia Geral consagrada à reforma do Conselho de Segurança.
"Uma boa representação de África no Conselho de Segurança deve refletir o Consenso de Elzuwini e a Declaração de Sirtes. O que significa não menos de dois assentos permanentes dotados de todas as prerrogativas e privilégios, incluindo o direito de veto, que decorrem do estatuto de membro permanente, e igualmente dois assentos não permanentes", disse Minah.
Ele recordou que em 1945, na altura da criação da ONU, a maioria dos países africanos não estava representado nela e que quando o Conselho foi reformado pela primeira vez em 1963 África não integrou os membros permanentes.
O representante permanente da Serra Leoa exortou igualmente os Estados membros da ONU a aumentar os seus esforços "para ajudar África a corrigir esta injustiça e obter a igualdade e a equidade na repartição das responsabilidades internacionais".
O debate incide essencialmente sobre a questão de uma representação e de um alargamento equitáveis do Conselho de Segurança para incluir dois novos membros, bem como a reforma dos seus métodos de trabalho.
O Conselho conta atualmente 15 membros, dos quais cinco permanentes e dotados do direito de veto - China, França, Rússia, Estados Unidos, Reino Unido.
Os outros 10 membros não permanentes que são eleitos para um mandato de dois anos não dispõem de direito de veto.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/TON 08nov2013
O representante permanente da Serra Leoa nas Nações Unidas, Vandi Chidi Minah, fez esta declaração, quinta-feira em Nova Iorque, em nome do Grupo de África, por ocasião de uma sessão da Assembleia Geral consagrada à reforma do Conselho de Segurança.
"Uma boa representação de África no Conselho de Segurança deve refletir o Consenso de Elzuwini e a Declaração de Sirtes. O que significa não menos de dois assentos permanentes dotados de todas as prerrogativas e privilégios, incluindo o direito de veto, que decorrem do estatuto de membro permanente, e igualmente dois assentos não permanentes", disse Minah.
Ele recordou que em 1945, na altura da criação da ONU, a maioria dos países africanos não estava representado nela e que quando o Conselho foi reformado pela primeira vez em 1963 África não integrou os membros permanentes.
O representante permanente da Serra Leoa exortou igualmente os Estados membros da ONU a aumentar os seus esforços "para ajudar África a corrigir esta injustiça e obter a igualdade e a equidade na repartição das responsabilidades internacionais".
O debate incide essencialmente sobre a questão de uma representação e de um alargamento equitáveis do Conselho de Segurança para incluir dois novos membros, bem como a reforma dos seus métodos de trabalho.
O Conselho conta atualmente 15 membros, dos quais cinco permanentes e dotados do direito de veto - China, França, Rússia, Estados Unidos, Reino Unido.
Os outros 10 membros não permanentes que são eleitos para um mandato de dois anos não dispõem de direito de veto.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/TON 08nov2013