PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África ocupa segundo lugar no ranking mundial da desflorestação
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - África ocupa o segundo lugar mundial no domínio da desflorestação, segundo os documentos de base do oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África (ADFVIII) que arranca esta segunda-feira em Addis Abeba, capital etíope.
Segundo estes documentos transmitidos à PANA, "com cerca de três milhões e 400 mil hectares de florestas perdidas anualmente entre 2000 e 2010, África ocupa o segundo lugar no mundo relativamente ao recuo das florestas".
Apesar do papel crucial e da importância das florestas no desenvolvimento socioeconómico de África e no desenvolvimento sustentável, no seu todo, a taxa elevada da desflorestação no continente é uma fonte de grave preocupação, nota-se.
A maioria das florestas africanas estão ameaçadas pelo arroteamento (para a agricultura e o povoamento), pelo abate ilegal, pela extração da madeira como combustível e para a produção de carvão de madeira e pelos fogos de mata incontrolados, revelam os documentos.
Os cronstrangimentos políticos, jurídicos, institucionais, técnicos e económicos entravam igualmente uma aplicação mais ampla dos princípios de gestão sustentável das florestas na região, indicam peritos que sugerem que medidas sejam tomadas para se assegurar a gestão e a valorização sustentáveis das florestas em África.
A tomada de consciência crescente dos problemas ambientais e das mudanças climáticas, bem como o seu impacto no homem, no crescimento económico e na viabilidade dos ecossistemas tornou o grande público mais atento às funções essenciais das florestas e aos efeitos nefastos da desflorestação.
Para além disso, nota-se, os problemas de segurança alimentar, persistência da pobreza, desemprego e crises económicas conduziram a repensar as vias do crescimento económico.
É neste contexto que apareceram planos ligados às mudanças climáticas, nomedamente em relação à questão da redução das emissões causadas pela desarborização e pela degradação das florestas nos países em desenvolvimento (REDD) e ao papel da conservação, da gestão sustentável das florestas e da valorização dos estoques de carbono florestal nos países em desenvolvimento (REDD+).
Para os peritos, o desafios a enfrentar consistem em explorar as possibilidades oferecidas pela REDD+ e pela transição para uma economia verde para favorecer uma gestão sustentável da floresta e alargar os acervos económcios e sociais tomando em conta as questões de equidade.
O oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África (ADF-VIII) iniciado segunda-feira em Addis Abeba decorre sob o lema "Gestão e Mobilização dos Recursos Naturais ao Serviço do Desenvolvimento de África".
Grande reunião bienal da Comissão Económica para África (CEA), o Fórum para o Desenvolvimento de África é um quadro multipartido de debates e discussões que visa lançar as estratégias concretas a favor do desenvolvimento de África para estabelecer uma agenda com vista ao desenvolvimento pilotado por África, baseado no consenso e nos programas específicos a implementar.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/IZ 22out2012
Segundo estes documentos transmitidos à PANA, "com cerca de três milhões e 400 mil hectares de florestas perdidas anualmente entre 2000 e 2010, África ocupa o segundo lugar no mundo relativamente ao recuo das florestas".
Apesar do papel crucial e da importância das florestas no desenvolvimento socioeconómico de África e no desenvolvimento sustentável, no seu todo, a taxa elevada da desflorestação no continente é uma fonte de grave preocupação, nota-se.
A maioria das florestas africanas estão ameaçadas pelo arroteamento (para a agricultura e o povoamento), pelo abate ilegal, pela extração da madeira como combustível e para a produção de carvão de madeira e pelos fogos de mata incontrolados, revelam os documentos.
Os cronstrangimentos políticos, jurídicos, institucionais, técnicos e económicos entravam igualmente uma aplicação mais ampla dos princípios de gestão sustentável das florestas na região, indicam peritos que sugerem que medidas sejam tomadas para se assegurar a gestão e a valorização sustentáveis das florestas em África.
A tomada de consciência crescente dos problemas ambientais e das mudanças climáticas, bem como o seu impacto no homem, no crescimento económico e na viabilidade dos ecossistemas tornou o grande público mais atento às funções essenciais das florestas e aos efeitos nefastos da desflorestação.
Para além disso, nota-se, os problemas de segurança alimentar, persistência da pobreza, desemprego e crises económicas conduziram a repensar as vias do crescimento económico.
É neste contexto que apareceram planos ligados às mudanças climáticas, nomedamente em relação à questão da redução das emissões causadas pela desarborização e pela degradação das florestas nos países em desenvolvimento (REDD) e ao papel da conservação, da gestão sustentável das florestas e da valorização dos estoques de carbono florestal nos países em desenvolvimento (REDD+).
Para os peritos, o desafios a enfrentar consistem em explorar as possibilidades oferecidas pela REDD+ e pela transição para uma economia verde para favorecer uma gestão sustentável da floresta e alargar os acervos económcios e sociais tomando em conta as questões de equidade.
O oitavo Fórum para o Desenvolvimento de África (ADF-VIII) iniciado segunda-feira em Addis Abeba decorre sob o lema "Gestão e Mobilização dos Recursos Naturais ao Serviço do Desenvolvimento de África".
Grande reunião bienal da Comissão Económica para África (CEA), o Fórum para o Desenvolvimento de África é um quadro multipartido de debates e discussões que visa lançar as estratégias concretas a favor do desenvolvimento de África para estabelecer uma agenda com vista ao desenvolvimento pilotado por África, baseado no consenso e nos programas específicos a implementar.
-0- PANA IT/TBM/IBA/MAR/IZ 22out2012