PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África obtém consenso sobre questões chaves da cimeira de Copenhaga
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- África chegou a um acordo sobre as questões chaves que deverão ser negociadas durante a próxima cimeira sobre mudanças climáticas a realizar-se em Copenhaga, na Dinamarca, segundo Meles Zenawi, primeiro-ministro etíope e coordenador da equipa de negociação africana durante este encontro internacional.
Falando terça-feira aos jornalistas no termo duma reunião do Comité dos Chefes de Estado e de Governo africanos sobre a Mudanças Climáticas em Addis Abeba, na Etiópia, Meles afirmou que as duas prioridades para África na cimeira serão a redução e a adaptação.
A algumas semanas da conferência, ele afirmou, no entanto, que não havia sinais encorajadores de que os países desenvolvidos estavam preparados para o encontro.
"Restam apenas algumas semanas antes de Copenhaga e os sinais não são totalmente encorajadores", afirmou.
Pronunciando-se sobre as questões chaves relativas a África, o chefe do Governo etíope afirmou que que "a redução é a maior prioridade para África pois sem ela não existe possibilidade de adaptação".
A segunda prioridade é a adaptação que é a compensação pelos danos causados pelos países desenvolvidos às perspectivas de crescimento dos países africanos e de outros Estados pobres, prosseguiu.
Ele afirmou que o Comité Africano identificou um certo número de pontos chaves relativos ao mecanismo institucional e ao montante da compensação, acrescentando, porém, que o continente se mostrará muito flexível sobre as cifras, que ele não avançou.
"Vários cálculos estão a ser efectuados.
A soma de 100 biliões de dólares americanos por ano até 2010 foi fixada por alguns dos nossos peritos.
Nós buscaremos todas as possibilidades e seremos muito flexíveis nas cifras, mas temos um limite mínimo abaixo do qual não podemos descer", afirmou Meles aos jornalistas.
No que diz respeito às partes em negociação, ele declarou que o Comité engajará todos os seus membros com base na posição de África.
"Identificámos as nossas prioridades comuns e as nossas posições e vamos levar todo o mundo a integrar e a alargar o círculo do acordo", afirmou o primeiro-ministro etíope.
Os líderes africanos sempre disseram que o continente não contribui virtualmente para a mudança climática embora seja o mais duramente afectado pelo seu impacto.
"Esta ameaça não só põe em perigo o continente como também são as nossas vidas que estão em jogo", declarou por seu turno o presidente, da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, que participou igualmente na reunião com o seu adjunto Erastus Mwencha bem como os Presidentes ugandês, Yoweri Museveni, e queniano, Mwai Kibaki.
Os representantes e os peritos dos 10 Estados-membros do Comité participaram igualmente nesta reunião que constitui a preparação final para a cimeira de Copenhaga.
O Comité integra a Líbia, a Argélia, a RD Congo, o Uganda, o Quénia, a África do Sul, a Nigéria, as ilhas Maurícias, Moçambique e a Etiópia.
Falando terça-feira aos jornalistas no termo duma reunião do Comité dos Chefes de Estado e de Governo africanos sobre a Mudanças Climáticas em Addis Abeba, na Etiópia, Meles afirmou que as duas prioridades para África na cimeira serão a redução e a adaptação.
A algumas semanas da conferência, ele afirmou, no entanto, que não havia sinais encorajadores de que os países desenvolvidos estavam preparados para o encontro.
"Restam apenas algumas semanas antes de Copenhaga e os sinais não são totalmente encorajadores", afirmou.
Pronunciando-se sobre as questões chaves relativas a África, o chefe do Governo etíope afirmou que que "a redução é a maior prioridade para África pois sem ela não existe possibilidade de adaptação".
A segunda prioridade é a adaptação que é a compensação pelos danos causados pelos países desenvolvidos às perspectivas de crescimento dos países africanos e de outros Estados pobres, prosseguiu.
Ele afirmou que o Comité Africano identificou um certo número de pontos chaves relativos ao mecanismo institucional e ao montante da compensação, acrescentando, porém, que o continente se mostrará muito flexível sobre as cifras, que ele não avançou.
"Vários cálculos estão a ser efectuados.
A soma de 100 biliões de dólares americanos por ano até 2010 foi fixada por alguns dos nossos peritos.
Nós buscaremos todas as possibilidades e seremos muito flexíveis nas cifras, mas temos um limite mínimo abaixo do qual não podemos descer", afirmou Meles aos jornalistas.
No que diz respeito às partes em negociação, ele declarou que o Comité engajará todos os seus membros com base na posição de África.
"Identificámos as nossas prioridades comuns e as nossas posições e vamos levar todo o mundo a integrar e a alargar o círculo do acordo", afirmou o primeiro-ministro etíope.
Os líderes africanos sempre disseram que o continente não contribui virtualmente para a mudança climática embora seja o mais duramente afectado pelo seu impacto.
"Esta ameaça não só põe em perigo o continente como também são as nossas vidas que estão em jogo", declarou por seu turno o presidente, da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, que participou igualmente na reunião com o seu adjunto Erastus Mwencha bem como os Presidentes ugandês, Yoweri Museveni, e queniano, Mwai Kibaki.
Os representantes e os peritos dos 10 Estados-membros do Comité participaram igualmente nesta reunião que constitui a preparação final para a cimeira de Copenhaga.
O Comité integra a Líbia, a Argélia, a RD Congo, o Uganda, o Quénia, a África do Sul, a Nigéria, as ilhas Maurícias, Moçambique e a Etiópia.