PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África nunca renuncia às suas obrigações na crise líbia, diz Argélia
Tripoli, Líbia (PANA) - África não se furtou às suas responsabilidades relativamente à crise líbia, declarou quinta-feira última, na cidade tunisina de Oran, o ministro argelino dos Negócios Estrangeiros, Ramtane Lamamra.
Durante uma conferência de imprensa, no termo dos trabalhos do segundo seminário sobre a paz e segurança em África, Lamamra afirmou que a crise na Líbia foi conduzida, desde 2011, numa via contrária aos ideais da União Africana (UA).
Apelou aos países africanos para a adotarem posições consensuais sobre questões de paz e de segurança, tais como a crise líbia, a fim de reforçarem mais a coordenação e a cooperação entre a União Africana e as Nações Unidas.
"É preferível privilegiar soluções africanas para os problemas do continente. As decisões tomadas nas Nações Unidas e no seu Conselho de Segurança, relativas às questões de paz e de segurança nos países do continente africano devem refletir atitudes e realidades africanas.
Por sua vez, o ministro tchadiano dos Negócios Estrangeiros, Moussa Faki, considerou que os planos propostos para se chegar a uma solução para a crise na Líbia não são adaptados às realidades deste país que atravessa uma situação difícil e complexa.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) tenta relançar um novo diálogo entre os protagonistas líbios que colocaram cada condições prévias à sua participação neste encontro, o que obrigou a MANUL a adiar para a próxima semana o diálogo dito Ghadamès II inicialmente previsto para terça-feira última.
A Líbia é diriga por dois Governos e Parlamentos rivais que se disputam o poder com um instalado no oeste do país e o outro no leste, sendo este último reconhecido pela comunidade internacional.
Esta situação exasperou confrontos armados em diferentes províncias do país fazendo centenas de mortos e milhares de deslocados.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 12dez2014
Durante uma conferência de imprensa, no termo dos trabalhos do segundo seminário sobre a paz e segurança em África, Lamamra afirmou que a crise na Líbia foi conduzida, desde 2011, numa via contrária aos ideais da União Africana (UA).
Apelou aos países africanos para a adotarem posições consensuais sobre questões de paz e de segurança, tais como a crise líbia, a fim de reforçarem mais a coordenação e a cooperação entre a União Africana e as Nações Unidas.
"É preferível privilegiar soluções africanas para os problemas do continente. As decisões tomadas nas Nações Unidas e no seu Conselho de Segurança, relativas às questões de paz e de segurança nos países do continente africano devem refletir atitudes e realidades africanas.
Por sua vez, o ministro tchadiano dos Negócios Estrangeiros, Moussa Faki, considerou que os planos propostos para se chegar a uma solução para a crise na Líbia não são adaptados às realidades deste país que atravessa uma situação difícil e complexa.
A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) tenta relançar um novo diálogo entre os protagonistas líbios que colocaram cada condições prévias à sua participação neste encontro, o que obrigou a MANUL a adiar para a próxima semana o diálogo dito Ghadamès II inicialmente previsto para terça-feira última.
A Líbia é diriga por dois Governos e Parlamentos rivais que se disputam o poder com um instalado no oeste do país e o outro no leste, sendo este último reconhecido pela comunidade internacional.
Esta situação exasperou confrontos armados em diferentes províncias do país fazendo centenas de mortos e milhares de deslocados.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 12dez2014