PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África longe de alcançar Objectivos de Desenvolvimento do Milénio
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O alcance dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) das Nações Unidas está ameaçado em África cujos progressos neste domínio deixam muito a desejar a cinco anos da meta estabelecida, revela um relatório publicado segunda-feira em Abidjan.
O relatório sob a designação de "Perspetivas Económicas em África (PEA)" para 2010 foi lançado no quadro das Assembleias Anuais do BAD agendadas para 27 a 28 deste mês na capital económica ivoiriense, Abidjan, numa publicação conjunta desta instituição financeira e seus parceiros.
O documento observa que, diante do actual quadro, os governos africanos estão condenados a escolher entre realizar todos os oito ODM até 2015 ou alancar apenas alguns "que eles considerem mais críticos para o desenvolvimento (nacional) a longo prazo.
" Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome, Garantir a Educação Primária para Todos, Promover a Igualdade do Género e a Autonomia da Mulher, Reduzir a Mortalidade Infantil e Melhorar a Saúde Materna são os primeiros cinco desses oito ODM estabelecidos pelas Nações Unidas, em 2001, como metas a alcançar por todos os países do mundo até 2015.
Seguem-se os do Combate contra o HIV/Sida, a Malária e Outras Doenças, da Garantia da Sustentabilidade Ambiental e da Criação duma Parceria Mundial para o Desenvolvimento.
Estes objectivos que visam, entre outras metas, reduzir para metade a porção da população mundial que vive de menos de um dólar americano por dia, foram adoptados por todos os 192 Estados-membros das Nações Unidas e por pelo menos 23 Organizações Internacionais.
A sua adoção simbolizou o reconhecimento por todas as nações do mundo da necessidade de se encorajar e ajudar sobretudo os países mais pobres a melhorar as condições sociais e económicas das suas populações.
Mas o relatório publicado segunda-feira constata que a mais recente crise financeira e económica mundial interrompeu o ritmo de crescimento que África conheceu entre 2000 e 2008, e inverteu os progressos registados na redução da pobreza em muitos países.
Esta situação, aliada a outros fatores, compromoteu seriamente as aspirações desses países de alcançar os ODM, refere o documento.
Por isso, estima-se que serão necessários 50 biliões de dólares americanos adicionais por ano para África atingir o nível de crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) necessário para alcançar o objectivo da redução da pobreza para metade até 2015.
O PEA foi publicado conjuntamente pelo BAD, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) com o apoio financeiro da Comissão Europeia (CE) e do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico).
O relatório sob a designação de "Perspetivas Económicas em África (PEA)" para 2010 foi lançado no quadro das Assembleias Anuais do BAD agendadas para 27 a 28 deste mês na capital económica ivoiriense, Abidjan, numa publicação conjunta desta instituição financeira e seus parceiros.
O documento observa que, diante do actual quadro, os governos africanos estão condenados a escolher entre realizar todos os oito ODM até 2015 ou alancar apenas alguns "que eles considerem mais críticos para o desenvolvimento (nacional) a longo prazo.
" Erradicar a Pobreza Extrema e a Fome, Garantir a Educação Primária para Todos, Promover a Igualdade do Género e a Autonomia da Mulher, Reduzir a Mortalidade Infantil e Melhorar a Saúde Materna são os primeiros cinco desses oito ODM estabelecidos pelas Nações Unidas, em 2001, como metas a alcançar por todos os países do mundo até 2015.
Seguem-se os do Combate contra o HIV/Sida, a Malária e Outras Doenças, da Garantia da Sustentabilidade Ambiental e da Criação duma Parceria Mundial para o Desenvolvimento.
Estes objectivos que visam, entre outras metas, reduzir para metade a porção da população mundial que vive de menos de um dólar americano por dia, foram adoptados por todos os 192 Estados-membros das Nações Unidas e por pelo menos 23 Organizações Internacionais.
A sua adoção simbolizou o reconhecimento por todas as nações do mundo da necessidade de se encorajar e ajudar sobretudo os países mais pobres a melhorar as condições sociais e económicas das suas populações.
Mas o relatório publicado segunda-feira constata que a mais recente crise financeira e económica mundial interrompeu o ritmo de crescimento que África conheceu entre 2000 e 2008, e inverteu os progressos registados na redução da pobreza em muitos países.
Esta situação, aliada a outros fatores, compromoteu seriamente as aspirações desses países de alcançar os ODM, refere o documento.
Por isso, estima-se que serão necessários 50 biliões de dólares americanos adicionais por ano para África atingir o nível de crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) necessário para alcançar o objectivo da redução da pobreza para metade até 2015.
O PEA foi publicado conjuntamente pelo BAD, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD) e pela Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA) com o apoio financeiro da Comissão Europeia (CE) e do Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico).