PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África instada a combater gravidezes das adolescentes
Dakar, Senegal (PANA) – A frequência das gravidezes de adolescentes, com todos os riscos daí resultantes, constitui uma séria preocupação de saúde para os Governos africanos, declarou quinta-feira, em Dakar, o chefe da Direção da População e Planificação do Desenvolvimento Humano (DPPDH) do Senegal, Bakary Djiba.
Falando em prelúdio à celebração do Dia Mundial da População centrado no lema ''gravidezes de adolescentes'', prevista para 11 de julho próximo, Djiba disse que esta temática é nomeadamente importante pelo facto de que a gravidez é uma das maiores causas de falecimento nas raparigas entre 15 e 19 anos de idade no mundo.
Ele indicou que as complicações resultantes do parto e dos abortos praticados em condições perigosas são as principais causas de mortalidade materna, sublinhando que, por razões tanto fisiológicas como sociais, as mulheres desta faixa etária são duas vezes mais expostas aos falecimentos durante o parto do que as mulheres um pouco mais velhas.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 16 milhões de adolescentes pertencentes a esta mesma faixa etária dão à luz cada ano no mundo, sendo que 95 porcento destes nascimentos surgem nos países em desenvolvimento e 11 porcento à escala mundial.
''Apesar dos progressos feitos nos últimos anos, ressalta-se a sobrevivência de alguns determinantes que continuam a travar a promoção da saúde reprodutiva das adolescentes'', acrescentou Djiba, sublinhando que a resposta do Senegal baseia-se na criação de um dispositivo integrando a assunção das necessidades das adolescentes nos documentos quadros tais como a Declaração da Política de População revista em 2002 e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Económico.
Segundo ele, a celebração do Dia Mundial da População oferece um quadro oportuno para interpelar todas as forças vivas da nação sobre a problemática da saúde reprodutiva das adolescentes e dos jovens.
Todavia, ele precisou que as comunidades, nomeadamente as adolescentes e os jovens, devem hoje conscientizar-se dos efeitos nocivos e complicados de uma maternidade precoce, notando que, segundo os resultados das pesquisas levadas a cabo nesta área, a gravidez das adolescentes apresenta-se como um dos maiores fatores de mortalidade materna, neonatal e infantil.
-0- PANA DOU/TBM/CJB/IZ 05jul2013
Falando em prelúdio à celebração do Dia Mundial da População centrado no lema ''gravidezes de adolescentes'', prevista para 11 de julho próximo, Djiba disse que esta temática é nomeadamente importante pelo facto de que a gravidez é uma das maiores causas de falecimento nas raparigas entre 15 e 19 anos de idade no mundo.
Ele indicou que as complicações resultantes do parto e dos abortos praticados em condições perigosas são as principais causas de mortalidade materna, sublinhando que, por razões tanto fisiológicas como sociais, as mulheres desta faixa etária são duas vezes mais expostas aos falecimentos durante o parto do que as mulheres um pouco mais velhas.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 16 milhões de adolescentes pertencentes a esta mesma faixa etária dão à luz cada ano no mundo, sendo que 95 porcento destes nascimentos surgem nos países em desenvolvimento e 11 porcento à escala mundial.
''Apesar dos progressos feitos nos últimos anos, ressalta-se a sobrevivência de alguns determinantes que continuam a travar a promoção da saúde reprodutiva das adolescentes'', acrescentou Djiba, sublinhando que a resposta do Senegal baseia-se na criação de um dispositivo integrando a assunção das necessidades das adolescentes nos documentos quadros tais como a Declaração da Política de População revista em 2002 e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Económico.
Segundo ele, a celebração do Dia Mundial da População oferece um quadro oportuno para interpelar todas as forças vivas da nação sobre a problemática da saúde reprodutiva das adolescentes e dos jovens.
Todavia, ele precisou que as comunidades, nomeadamente as adolescentes e os jovens, devem hoje conscientizar-se dos efeitos nocivos e complicados de uma maternidade precoce, notando que, segundo os resultados das pesquisas levadas a cabo nesta área, a gravidez das adolescentes apresenta-se como um dos maiores fatores de mortalidade materna, neonatal e infantil.
-0- PANA DOU/TBM/CJB/IZ 05jul2013