PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África harmoniza posições sobre programa de Doha
Dakar- Senegal (PANA) -- Representantes de cerca de 20 países africanos discutem de 9 a 13 de Novembro corrente, em Dakar, o princípio duma posição comum africana para a VII conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) prevista para 30 de Novembro a 3 de Dezembro próximo em Genebra (Suíça), constatou a PANA no local.
O encontro de Genebra vai debruçar-se sobre questões como as relativas ao Pograma de Trabalho de Doha lançado em Novembro de 2001.
Assim, a reunião de Dakar servirá igualmente para reflectir sobre os mecanismos para atenuar os efeitos da crise financeira mundial sobre as economias dos Países Menos Avançados (PMA).
Esta conferência é organizada sob a égide do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e dos Ministérios senegaleses do Comércio e Restruturação Territorial, da Cooperação Internacional, Infraestruturas e Transportes Aéreos.
Segundo Ismaila Diop, representante do ministro senegalês do Comércio, citando estatísticas do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), as perdas de receitas de exportação para África atingirão 251 biliões de dólares americanos em 2009 e 277 biliões de dólares em 2010 antes de agravar a dívida e o défice orçamental.
Ele exortou os participantes a reflectir sobre os temas do programa de Doha, nomeadamente a agricultura, o acesso ao mercado dos produtos não agrícolas, o dossiê do algodão, o comércio dos serviços, a facilitação dos intercâmbios e as questões de desenvolvimento a fim de harmonizar as suas decisões.
De acordo ainda com Diop, nenhum progresso significativo foi registado nestes domínios devido à falta de consenso em torno das subvenções e da questão agrícola, e é apenas pela harmonização que África poderá falar duma única voz e constituir uma força negociadora nas questões de desenvolvimento do continente.
Ele apelou igualmente aos países africanos para estar presentes nas negociações internacionais e assumir compromissos compatíveis com as suas preocupações antes de os encorajar a consentir sacrifícios para resolver a situação que, se perdurar, poderá fragilizar o sistema comercial multilateral já em dificuldades.
Para além do programa de Doha, a conferência permitirá abordar as questões ligadas ao modo de funcionamento actual da OMC, e o impacto da crise mundial sobre o sistema comercial multilateral.
O encontro de Genebra vai debruçar-se sobre questões como as relativas ao Pograma de Trabalho de Doha lançado em Novembro de 2001.
Assim, a reunião de Dakar servirá igualmente para reflectir sobre os mecanismos para atenuar os efeitos da crise financeira mundial sobre as economias dos Países Menos Avançados (PMA).
Esta conferência é organizada sob a égide do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID) e dos Ministérios senegaleses do Comércio e Restruturação Territorial, da Cooperação Internacional, Infraestruturas e Transportes Aéreos.
Segundo Ismaila Diop, representante do ministro senegalês do Comércio, citando estatísticas do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), as perdas de receitas de exportação para África atingirão 251 biliões de dólares americanos em 2009 e 277 biliões de dólares em 2010 antes de agravar a dívida e o défice orçamental.
Ele exortou os participantes a reflectir sobre os temas do programa de Doha, nomeadamente a agricultura, o acesso ao mercado dos produtos não agrícolas, o dossiê do algodão, o comércio dos serviços, a facilitação dos intercâmbios e as questões de desenvolvimento a fim de harmonizar as suas decisões.
De acordo ainda com Diop, nenhum progresso significativo foi registado nestes domínios devido à falta de consenso em torno das subvenções e da questão agrícola, e é apenas pela harmonização que África poderá falar duma única voz e constituir uma força negociadora nas questões de desenvolvimento do continente.
Ele apelou igualmente aos países africanos para estar presentes nas negociações internacionais e assumir compromissos compatíveis com as suas preocupações antes de os encorajar a consentir sacrifícios para resolver a situação que, se perdurar, poderá fragilizar o sistema comercial multilateral já em dificuldades.
Para além do programa de Doha, a conferência permitirá abordar as questões ligadas ao modo de funcionamento actual da OMC, e o impacto da crise mundial sobre o sistema comercial multilateral.