PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul toma medidas contra violência xenófoba
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O Governo sul-africano apresentou quinta-feira as grandes linhas dum plano de múltiplas facetas para impedir a explosão de violência e exortou todas as organizações da sociedade civil, os partidos políticos, as organizações juvenis e as associações religiosas a trabalhar juntos para prevenir a violência xenófoba no país.
O plano foi apresentado durante uma reunião do Comité Interministerial (IMC) presidida pelo ministro da Segurança, Nathi Mthethwa.
Instaurado para lutar contra as ameaças de violência proferidas contra cidadãos estrangeiros, o Comité Interministerial agrupa vários outros ministros, incluindo o do Interior, o do Desenvolvimento Social, o da Segurança Nacional, o da Educação Elementar, o dos Assuntos Costumeiros, o das Artes e Cultura, e o das Relações Internacionais e Cooperação.
Mthethwa afirmou que as forças de segurança estavam em alerta máximo para represar de maneira efetiva todas as ameaças e as manifestações de violência contra quaisquer indivíduos ou grupos de indivíduos.
"As nossas forças de segurança estão preparadas para aniquilar, de maneira eficaz, qualquer forma de violência contra terceiros, incluindo os cidadãos estrangeiros.
Continuamos a supervisionar todos os tipos de ameaça.
Em caso de suspeita, medidas serão imediatamente tomadas para impedir qualquer explosão de violência", prosseguiu.
Contudo, o arcebispo Buti Tlhage, presidente da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral, exprimiu quinta-feira preocupações relativas à eventualidade de ataques xenofóbos depois do Mundial de futebol, cuja final será jogada domingo em Joanesburgo, citando relatórios que indicam a subida da tensão em alguns subúrbios.
Tlhage exortou o Governo e as populações "a ouvir com um vigor redobrado estas vozes que exprimem queixas legítimas e a agir para o nosso bem comum".
Exortou os Sul-Africanos a basear-se no espírito de concórdia manifestada desde o início do Mundial, sublinhado que " a nossa Polícia demostrou um grande profissionalismo e dedicação durante o Mundial de 2010".
O presidente da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral instou as autoridades "a eliminar todos os vestígios da cultura de impunidade que se desenvolveu no passado sob formas de crimes ligados à violência xenófoba".
Em 2008, dezenas de imigrantes africanos, sobretudo Moçambicanos e Zimbabweanos, foram mortos e milhares de outros tiveram de abandonar as suas casas durante violências xenófobas.
O plano foi apresentado durante uma reunião do Comité Interministerial (IMC) presidida pelo ministro da Segurança, Nathi Mthethwa.
Instaurado para lutar contra as ameaças de violência proferidas contra cidadãos estrangeiros, o Comité Interministerial agrupa vários outros ministros, incluindo o do Interior, o do Desenvolvimento Social, o da Segurança Nacional, o da Educação Elementar, o dos Assuntos Costumeiros, o das Artes e Cultura, e o das Relações Internacionais e Cooperação.
Mthethwa afirmou que as forças de segurança estavam em alerta máximo para represar de maneira efetiva todas as ameaças e as manifestações de violência contra quaisquer indivíduos ou grupos de indivíduos.
"As nossas forças de segurança estão preparadas para aniquilar, de maneira eficaz, qualquer forma de violência contra terceiros, incluindo os cidadãos estrangeiros.
Continuamos a supervisionar todos os tipos de ameaça.
Em caso de suspeita, medidas serão imediatamente tomadas para impedir qualquer explosão de violência", prosseguiu.
Contudo, o arcebispo Buti Tlhage, presidente da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral, exprimiu quinta-feira preocupações relativas à eventualidade de ataques xenofóbos depois do Mundial de futebol, cuja final será jogada domingo em Joanesburgo, citando relatórios que indicam a subida da tensão em alguns subúrbios.
Tlhage exortou o Governo e as populações "a ouvir com um vigor redobrado estas vozes que exprimem queixas legítimas e a agir para o nosso bem comum".
Exortou os Sul-Africanos a basear-se no espírito de concórdia manifestada desde o início do Mundial, sublinhado que " a nossa Polícia demostrou um grande profissionalismo e dedicação durante o Mundial de 2010".
O presidente da Conferência dos Bispos Católicos da África Austral instou as autoridades "a eliminar todos os vestígios da cultura de impunidade que se desenvolveu no passado sob formas de crimes ligados à violência xenófoba".
Em 2008, dezenas de imigrantes africanos, sobretudo Moçambicanos e Zimbabweanos, foram mortos e milhares de outros tiveram de abandonar as suas casas durante violências xenófobas.