PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul recusa visto de entrada a Dalai Lama
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- A África do Sul recusou ao líder espiritual do Tibete, o Dalai Lama, o acesso ao seu território para participar numa conferência sobre a paz na companhia de outros vencedores do Prémio Nobel da Paz, incluindo Desmond Tutu, Martti Athisaari e Frederick de Klerk.
O pedido de visto foi rejeitado sob pressões da China, o que levou o arcebispo anglicano Desmond Tutu, um dos três vencedores sul- africanos do Prémio da Paz em vida, a ameaçar retirar-se da conferência e a exigir explicações ao Governo sul-africano.
O principal partido da oposição, a Aliança Democrática (DA), declarou não acreditar que o Governo vai impedir a entrada no país a um apóstolo da paz, venerado no mundo inteiro pelo seu compromisso constante a favor da não violência, dos direitos humanos e da cultura da liberdade.
"O que é mais escandaloso é o facto de o Governo ter tomado esta decisão numa altura em que o Dalai Lama se preparava para vir à África do Sul a convite dos seus homólogos vencedores do Prémio Nobel da Paz, o ex-Presidente Nelson Mandela e o arcebispo emérito Desmond Tutu", sublinhou.
"Esta decisão, que teria sido tomada por ordem do Governo chinês, despreza qualquer lógica e sugere que contrariamente ao que se acredita a política estrangeira sul-africana não é determinada no plano interno e de maneira independente, mas por instrução de Governos estrangeiros", declarou o líder da DA, Tony Leon.
O pedido de visto foi rejeitado sob pressões da China, o que levou o arcebispo anglicano Desmond Tutu, um dos três vencedores sul- africanos do Prémio da Paz em vida, a ameaçar retirar-se da conferência e a exigir explicações ao Governo sul-africano.
O principal partido da oposição, a Aliança Democrática (DA), declarou não acreditar que o Governo vai impedir a entrada no país a um apóstolo da paz, venerado no mundo inteiro pelo seu compromisso constante a favor da não violência, dos direitos humanos e da cultura da liberdade.
"O que é mais escandaloso é o facto de o Governo ter tomado esta decisão numa altura em que o Dalai Lama se preparava para vir à África do Sul a convite dos seus homólogos vencedores do Prémio Nobel da Paz, o ex-Presidente Nelson Mandela e o arcebispo emérito Desmond Tutu", sublinhou.
"Esta decisão, que teria sido tomada por ordem do Governo chinês, despreza qualquer lógica e sugere que contrariamente ao que se acredita a política estrangeira sul-africana não é determinada no plano interno e de maneira independente, mas por instrução de Governos estrangeiros", declarou o líder da DA, Tony Leon.
