PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul preocupada com alerta de terrorismo dos Estados Unidos
Cidade Cabo, África do Sul (PANA) – A tensão entre a África do Sul e os Estados Unidos mantém-se viva depois da querela diplomática sobre uma eventual ameaça terrorista em território sul-africano segundo um alerta da administração americana.
Os Estados Unidos emitiram, sábado passado, uma advertência de ataque terrorista iminente na Cidade do Cabo ou em Joanesburgo, declarando terem recebido informações de que grupos terroristas "pretendem levar a cabo ataques a curto prazo contra locais frequentados por cidadãos americanos como lojas e centros comerciais".
A imprensa local anunciou terça-feira que a fonte do alerta em causa teria sido um empresário da África Oriental que vive na África do Sul, descrito como um "informador desacreditado”.
A Presidência rejeitou quarta-feira "qualquer tentativa de países estrangeiros influenciarem, manipularem ou controlarem o trabalho da luta antiterrorista do Governo".
O Departamento das Relações Internacionais e a Agência da Segurança do Estado exprimiram a sua deceção pela maneira como tais alertas na África do Sul foram tratados.
"A África do Sul, enquanto país soberano, amante da paz, sempre adotou uma maneira profissional no diálogo com outros países sobre estas questões », indica a Presidência num comunicado, acrescentando que « rejeitamos as tentativas de gerar perceções de incompetência do Governo, impressões alarmistas e histeria do público com base numa única fonte duvidosa".
O Governo declarou que vai continuar vigilante, mas será o « primeiro a informar o público sobre qualquer ameaça iminente », se necessário.
Houve um aumento visível da segurança nos locais de maior concentração das duas cidades, estando as autoridades da Cidade do Cabo particularmente preocupadas depois dos atentados de finais de 1990 que visaram restaurantes e empresas americanas.
-0- PANA CU/MA/MTA/BEH/IBA/MAR/IZ 10junho2016
Os Estados Unidos emitiram, sábado passado, uma advertência de ataque terrorista iminente na Cidade do Cabo ou em Joanesburgo, declarando terem recebido informações de que grupos terroristas "pretendem levar a cabo ataques a curto prazo contra locais frequentados por cidadãos americanos como lojas e centros comerciais".
A imprensa local anunciou terça-feira que a fonte do alerta em causa teria sido um empresário da África Oriental que vive na África do Sul, descrito como um "informador desacreditado”.
A Presidência rejeitou quarta-feira "qualquer tentativa de países estrangeiros influenciarem, manipularem ou controlarem o trabalho da luta antiterrorista do Governo".
O Departamento das Relações Internacionais e a Agência da Segurança do Estado exprimiram a sua deceção pela maneira como tais alertas na África do Sul foram tratados.
"A África do Sul, enquanto país soberano, amante da paz, sempre adotou uma maneira profissional no diálogo com outros países sobre estas questões », indica a Presidência num comunicado, acrescentando que « rejeitamos as tentativas de gerar perceções de incompetência do Governo, impressões alarmistas e histeria do público com base numa única fonte duvidosa".
O Governo declarou que vai continuar vigilante, mas será o « primeiro a informar o público sobre qualquer ameaça iminente », se necessário.
Houve um aumento visível da segurança nos locais de maior concentração das duas cidades, estando as autoridades da Cidade do Cabo particularmente preocupadas depois dos atentados de finais de 1990 que visaram restaurantes e empresas americanas.
-0- PANA CU/MA/MTA/BEH/IBA/MAR/IZ 10junho2016