PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul nega liberdade condicional a assassino de Chris Hani
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O imigrante polaco Janusz Walus, o homem que quase despoletou uma guerra racial, em 1994, antes das primeiras eleições democráticas na África do Sul, com o assassinato do líder comunista Chris Hani, continua a viver numa prisão de Pretória, a capital administrativa, apesar da liberdade condicional que lhe foi concedida há dois anos.
Janusz Walus, que assassinou Chris Hani, líder do Partido Comunista sul-africano, em abril de 1993, passou mais de um quarto de século na prisão.
Os seus advogados denunciam a "ingerência injusta" da política no tratamento dos seus pedidos de libertação condicional.
O advogado Roelof du Plessis declarou terça-feira, no Alto Tribunal de Gauteng, que vários documentos e relatórios da Comissão de Libertação Condicional foram ignorados pelo ministro da Justiça, Michael Masutha, apesar da decisão do Tribunal Supremo de Apelação, pedindo que Masutha reconsidere a liberdade condicional para Walus.
Walus pediu ao tribunal a sua extradição para a Polónia. Contudo, o advogado do Estado, Marumo Moerane, lembra que Walus foi condenado à prisão perpétua e "é obrigado a passar a sua vida em prisão". Para ele, Walus tentou "mergulhar o país numa guerra interracial".
Ironicamente, um ano depois do assassinato de Chris Hani, que desencadeou confrontos generalizados, Nelson Mandela chega ao poder fazendo a reconciliação interracial, seu cavalo de batalha.
-0- PANA CU/MA/NFB/IS/MAR/IZ 08agosto2018
Janusz Walus, que assassinou Chris Hani, líder do Partido Comunista sul-africano, em abril de 1993, passou mais de um quarto de século na prisão.
Os seus advogados denunciam a "ingerência injusta" da política no tratamento dos seus pedidos de libertação condicional.
O advogado Roelof du Plessis declarou terça-feira, no Alto Tribunal de Gauteng, que vários documentos e relatórios da Comissão de Libertação Condicional foram ignorados pelo ministro da Justiça, Michael Masutha, apesar da decisão do Tribunal Supremo de Apelação, pedindo que Masutha reconsidere a liberdade condicional para Walus.
Walus pediu ao tribunal a sua extradição para a Polónia. Contudo, o advogado do Estado, Marumo Moerane, lembra que Walus foi condenado à prisão perpétua e "é obrigado a passar a sua vida em prisão". Para ele, Walus tentou "mergulhar o país numa guerra interracial".
Ironicamente, um ano depois do assassinato de Chris Hani, que desencadeou confrontos generalizados, Nelson Mandela chega ao poder fazendo a reconciliação interracial, seu cavalo de batalha.
-0- PANA CU/MA/NFB/IS/MAR/IZ 08agosto2018