PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul exposta a nova greve
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Alguns dias após uma greve de cinco meses no setor mineiro, a África do Sul está confrontada com um novo movimento grevista no setor industrial que deverá custar à economia 30 milhões de dólares americanos por dia.
Cerca de 200 mil membros do Sindicato Nacional da Metalurgia (NUMSA), que inclui a indústria de fabrico de aço e as construções mecânicas, suspenderam as suas atividades e organizam marchas de protestos em todas as grandes cidades do país para exigir um aumento de 15 porcento dos salários.
Pelo menos 10 mil 500 empresas representadas no Metals and Engineering Bargaining Council deverão ser afetadas.
As negociações salariais com os empregadores deviam retomar esta quinta-feira à noite, mas o secretário-geral do NUMSA, Irvin Jim, advertiu que o sindicato não mudará o seu parecer sobre as reivindicações, pois alguns trabalhadores ganham apenas 540 dólares americanos por mês.
No seu memorando enviado aos representantes dos empregadores no seio do Metal and Engineering Industries Bargaining Council, o NUMSA sublinha que os últimos 20 anos, desde que a África do Sul optou pela democracia, foram “catastróficos” para a classe operária.
Ele nota que a última greve se realiza num contexto em que o desemprego entre os trabalhadores negros aumentou 46 porcento.
« Para um trabalhador branco sem emprego, há 80 trabalhadores negros desempregados. Os brancos ganham em média quatro vezes mais do que os negros. A quota dos trabalhadores na receita nacional continua a diminuir, enquanto a quota dos rendimentos continua a aumentar”, nota o memorando.
A greve de cinco meses no setor da platina terminada recentemente provocou uma contração de 0,6 porcento da economia durante o primeiro trimestre, daí a advertência dos economistas de que o país confrontado com uma primeira recessão desde 2009.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/TON 03julho2014
Cerca de 200 mil membros do Sindicato Nacional da Metalurgia (NUMSA), que inclui a indústria de fabrico de aço e as construções mecânicas, suspenderam as suas atividades e organizam marchas de protestos em todas as grandes cidades do país para exigir um aumento de 15 porcento dos salários.
Pelo menos 10 mil 500 empresas representadas no Metals and Engineering Bargaining Council deverão ser afetadas.
As negociações salariais com os empregadores deviam retomar esta quinta-feira à noite, mas o secretário-geral do NUMSA, Irvin Jim, advertiu que o sindicato não mudará o seu parecer sobre as reivindicações, pois alguns trabalhadores ganham apenas 540 dólares americanos por mês.
No seu memorando enviado aos representantes dos empregadores no seio do Metal and Engineering Industries Bargaining Council, o NUMSA sublinha que os últimos 20 anos, desde que a África do Sul optou pela democracia, foram “catastróficos” para a classe operária.
Ele nota que a última greve se realiza num contexto em que o desemprego entre os trabalhadores negros aumentou 46 porcento.
« Para um trabalhador branco sem emprego, há 80 trabalhadores negros desempregados. Os brancos ganham em média quatro vezes mais do que os negros. A quota dos trabalhadores na receita nacional continua a diminuir, enquanto a quota dos rendimentos continua a aumentar”, nota o memorando.
A greve de cinco meses no setor da platina terminada recentemente provocou uma contração de 0,6 porcento da economia durante o primeiro trimestre, daí a advertência dos economistas de que o país confrontado com uma primeira recessão desde 2009.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/TON 03julho2014