África do Sul confirma 554 casos de coronavírus
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) – Os casos de COVID-19 confirmados até terça-feira, na África do Sul, ascendem a 554 pacientes, anunciou o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, que advertiu que o número de casos pode multiplicar-se nas próximas duas semanas.
O Presidente Cyril Ramaphosa anunciou, segunda-feira à noite, um confinamento de 21 dias para reduzir a propagação do vírus.
A partir de sexta-feira, as empresas serão obrigadas a encerrar exceto para pessoas que trabalham em serviços essenciais como os hospitais e os supermercados, devendo os demais ficar em casa.
A Polícia e o Exército serão desdobrados para fazer respeitar a lei.
Ramaphosa preside ao Conselho Nacional de Comando que faz regularmente o ponto da situação sobre a propagação da epidemia e os problemas ligados à aplicação das regras recentemente promulgadas em relação à situação.
Falando à Nação domingo à noite, Ramaphosa, disse que os Sul-africanos demostram solidariedade social.
Para o analista Pieter du Toit, Ramaphosa tornou-se num Presidente em tempo de guerra e mostrou aos Sul-africanos que a única maneira de vencer a crise é ficar unidos.
"A guerra de Ramaphosa não é contra o fascismo ou o apartheid, ou ainda o desemprego e as desigualdades. É uma crise mundial e uma crise que revelou vários líderes do planeta, incluindo os das democracias e economias mais avançadas, como sendo incapazes, mal informados, lentos e incompetentes”, observou.
Além disso, o arcebispo Desmond Tutu felicitou o riquíssimo Rupert Oppenheimer e a sua família por ter concedido 120 milhões de dólares americanos para ajudar as pequenas empresas e os empregados afetados pela pandemia.
"As generosas doações de algumas empresas familiares para financiar o fundo especial dedicado à luta contra o COVID-19 é uma afirmação magnífica desta família humana que formamos”, congratulou-se Tutu, num comunicado.
-0- PANA CU/MA/NFB/BEH/MAR/IZ 24março2020