PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul condena uso de armas químicas e intervenção militar na Síria
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Governo sul-africano declarou-se oposto a qualquer forma de intervenção militar na Síria, declarou o seu Departamento das Relações Internacionais e Cooperação.
A posição sul-africana segue-se à reação de alguns países ocidentais à suposta utilização de armas químicas na Síria.
O Departamento das Relações Internacionais e Cooperação declarou-se "profundamente preocupado pela continuação da violência e pela rápida degradação da situação dos direitos humanos" na Síria, manifestando-se no entanto "não favorável a um bombardeamento deste país".
"A África do Sul preocupa-se com a recente escalada do conflito na República Árabe Síria e condena o uso das armas químicas", declarou o porta-voz do Departamento, Clayson Monyela.
"O uso destas armas na Síria é um grande motivo de preocupação e é de facto inaceitável. Nenhuma causa pode justificar a utilização de armas de destruição maciça", sublinhou.
Monyela acrescentou que "bombardear um povo que já sofre e as infraestruturas já em ruína da Síria não vai contribuir para uma solução duradoura".
Por outro lado, o arcebispo sul-africano, Desmond Tutu, advertiu de qualquer ação militar que visa punir a Síria devido ao seu suposto uso de armas químicas.
Em vez desta opção, Tutu preconizou "uma intervenção humana" e a necessidade de se dar mais tempo aos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) para que terminem as suas investigações sobre a suposta utilização de armas químicas que fizeram numerosos mortos e feridos.
"As crises violentas na Síria e no Egito são um apelo à ajuda lançado à comunidade internacional", declarou o também laureado do Prémio Nobel num comunicado.
-0- PANA CU/SEG/FJG/AAS/MAR/DD 29agosto2013
A posição sul-africana segue-se à reação de alguns países ocidentais à suposta utilização de armas químicas na Síria.
O Departamento das Relações Internacionais e Cooperação declarou-se "profundamente preocupado pela continuação da violência e pela rápida degradação da situação dos direitos humanos" na Síria, manifestando-se no entanto "não favorável a um bombardeamento deste país".
"A África do Sul preocupa-se com a recente escalada do conflito na República Árabe Síria e condena o uso das armas químicas", declarou o porta-voz do Departamento, Clayson Monyela.
"O uso destas armas na Síria é um grande motivo de preocupação e é de facto inaceitável. Nenhuma causa pode justificar a utilização de armas de destruição maciça", sublinhou.
Monyela acrescentou que "bombardear um povo que já sofre e as infraestruturas já em ruína da Síria não vai contribuir para uma solução duradoura".
Por outro lado, o arcebispo sul-africano, Desmond Tutu, advertiu de qualquer ação militar que visa punir a Síria devido ao seu suposto uso de armas químicas.
Em vez desta opção, Tutu preconizou "uma intervenção humana" e a necessidade de se dar mais tempo aos inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) para que terminem as suas investigações sobre a suposta utilização de armas químicas que fizeram numerosos mortos e feridos.
"As crises violentas na Síria e no Egito são um apelo à ajuda lançado à comunidade internacional", declarou o também laureado do Prémio Nobel num comunicado.
-0- PANA CU/SEG/FJG/AAS/MAR/DD 29agosto2013