PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul condena derramamento de sangue no Egito
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Governo sul-africano condenou a utilização da violência pelas forças de segurança egípcias para dispersar manifestantes, no Cairo e em várias outras cidades do país, que exigiam o regresso ao poder do Presidente deposto Mohammed Morsi.
"A perda trágica de vidas egípcias afasta mais ainda o Egito das aspirações democráticas exprimidas por milhões de eleitores egípcios no ano passado", afirma o Governo sul-africano num comunicado oficial.
Segundo a nota do Governo sul-africano lida pelo seu porta-voz, Clayson Monyela, é vital que todos os Egípcios adiram ao espírito de reconciliação nacional como única via para restabelecer a paz e a estabilidade no Egito.
"Um processo de negociação inclusivo sob direção egípcia continua a ser a única opção para o Egito sair do impasse atual", insistiu.
Monyela sublinhou que a África do Sul está pronta para ajudar o Egito, "partilhando as experiências e as lições da nossa própria transição política do Apartheid para um regime democrático".
Por outro lado, a ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkoana-Mashabane, discutiu sobre a situação explosiva no Egito com os seus homólogos da região à margem da cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que decorre no Malawi.
Centenas de pessoas morreram e milhares de outras ficaram feridas quarta-feira quando as forças de segurança egípcias desalojaram os manifestantes acampados em duas zonas do Cairo há várias semanas, reclamando pela reintegração do ex-Presidente Mohamed Morsi, derrubado pelo Exército em junho passado.
Estes massacres suscitaram condenações de vários países do mundo e organismos internacionais e obrigaram o Vice-Presidente egípcio, Mohamed El-Baradei, a demitir-se.
-0- PANA CU/SEG/JSG/FK/IZ 15ago2013
"A perda trágica de vidas egípcias afasta mais ainda o Egito das aspirações democráticas exprimidas por milhões de eleitores egípcios no ano passado", afirma o Governo sul-africano num comunicado oficial.
Segundo a nota do Governo sul-africano lida pelo seu porta-voz, Clayson Monyela, é vital que todos os Egípcios adiram ao espírito de reconciliação nacional como única via para restabelecer a paz e a estabilidade no Egito.
"Um processo de negociação inclusivo sob direção egípcia continua a ser a única opção para o Egito sair do impasse atual", insistiu.
Monyela sublinhou que a África do Sul está pronta para ajudar o Egito, "partilhando as experiências e as lições da nossa própria transição política do Apartheid para um regime democrático".
Por outro lado, a ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkoana-Mashabane, discutiu sobre a situação explosiva no Egito com os seus homólogos da região à margem da cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que decorre no Malawi.
Centenas de pessoas morreram e milhares de outras ficaram feridas quarta-feira quando as forças de segurança egípcias desalojaram os manifestantes acampados em duas zonas do Cairo há várias semanas, reclamando pela reintegração do ex-Presidente Mohamed Morsi, derrubado pelo Exército em junho passado.
Estes massacres suscitaram condenações de vários países do mundo e organismos internacionais e obrigaram o Vice-Presidente egípcio, Mohamed El-Baradei, a demitir-se.
-0- PANA CU/SEG/JSG/FK/IZ 15ago2013