PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul cancela encomenda de aviões militares
Cidade de Cabo- África do Sul (PANA) -- O Governo sul-africano pôs termo a uma encomenda de oito aviões de transporte militares do tipo Airbus A400M devido ao aumento dos seus custos e atrasos na entrega, afirmou quinta-feira o porta-voz do Governo, Themba Maseko.
"O Governo decidiu pôr termo ao contrato para a compra dos oito aviões A400M", afirmou.
Em 2004, o Governo sul-africano aprovou uma encomenda no valor de 17 biliões de rands (mais de dois biliões e 254 milhões de dólares americanos).
Na altura da aprovação, a entrega estava prevista e escalonada entre 2010 e 2012.
O ministro da Defesa da época assinou uma declaração de intenção com a Airbus Military Sociedad Limitada (AMSL), que faz parte da empresa Airbus, uma filial dos sistemas de defesa aeroespaciais europeus.
Contudo, em Abril de 2009, o departamento de Defesa informou a AMSL que se reservava o direito de pôr termo ao contrato porque a AMSL não respeitou o acordo essencial de pôr o primeiro avião à disposição do Governo a 31 de Janeiro de 2008.
O partido Aliança para a Democracia (DA, oposição) acolheu com satisfação esta decisão, mas afirmou que o facto de o contrato ter sido cancelado não deverá significar que não deverá ser objecto de inquéritos.
"Levantou-se várias questões nos últimos anos sobre a aquisição destes oito aparelhos A400M e devemos elucidar a razão pela qual assinamos um contrato para adquirir aviões que as forças de defesa não queriam e o país não devia permitir", afirmou o deputado da DA, David Manier.
Para Manier, há uma necessidade urgente de criar um comité ad hoc parlamentar que agrupe vários partidos para elucidar o acordo sobre os Airbus A400M.
"O Governo decidiu pôr termo ao contrato para a compra dos oito aviões A400M", afirmou.
Em 2004, o Governo sul-africano aprovou uma encomenda no valor de 17 biliões de rands (mais de dois biliões e 254 milhões de dólares americanos).
Na altura da aprovação, a entrega estava prevista e escalonada entre 2010 e 2012.
O ministro da Defesa da época assinou uma declaração de intenção com a Airbus Military Sociedad Limitada (AMSL), que faz parte da empresa Airbus, uma filial dos sistemas de defesa aeroespaciais europeus.
Contudo, em Abril de 2009, o departamento de Defesa informou a AMSL que se reservava o direito de pôr termo ao contrato porque a AMSL não respeitou o acordo essencial de pôr o primeiro avião à disposição do Governo a 31 de Janeiro de 2008.
O partido Aliança para a Democracia (DA, oposição) acolheu com satisfação esta decisão, mas afirmou que o facto de o contrato ter sido cancelado não deverá significar que não deverá ser objecto de inquéritos.
"Levantou-se várias questões nos últimos anos sobre a aquisição destes oito aparelhos A400M e devemos elucidar a razão pela qual assinamos um contrato para adquirir aviões que as forças de defesa não queriam e o país não devia permitir", afirmou o deputado da DA, David Manier.
Para Manier, há uma necessidade urgente de criar um comité ad hoc parlamentar que agrupe vários partidos para elucidar o acordo sobre os Airbus A400M.