África do Sul atinge quase 9.000 casos de covid-19 em 48 horas
Luanda, Angola (PANA) – A África do Sul registou, nas últimas 24 horas, 4.288 novos casos de covid-19, menos 333 que no dia anterior, perfazendo 8.909 infeções em 48 horas.
Estes dados mantêm o país na 19ª posição mundial dos mais infetados, com 101.590 casos, depois de ultrapassar sucessivamente a China e o Qatar.
Para além de aproximar-se agora do grupo de países como França, Arábia Saudita e Alemanha, a África do Sul isolou-se mais ainda no comando da progressão da doença, no continente africano.
O segundo país mais afetado em África, Egito, está na 26ª posição mundial com 56.809 casos acumulados, quase metade da cifra sul-africana.
Segundo o boletim diário do Ministério sul-africano da Saúde, o país registou domingo a sua taxa de contaminação diária mais elevada dos últimos dias, com 4.966 casos, antes de baixar ligeiramente para 4.621, no dia seguinte.
Enquanto isso, o número diário de vítimas mortais subiu para 61 óbitos, segunda-feira, contra os 53 do dia anterior, de acordo ainda com o boletim oficial assinado pelo ministro sul-africano da Saúde, Zwelini Mkhize.
Os 101.590 casos acumulados, desde o início da doença, em março passado, incluem 1.991 mortes, 53.444 recuperações e 46.155 pacientes ativos.
As recuperações representam 52,6 por cento do total, e a taxa de mortalidade passou para 2,0 por cento, estando os 61 novos óbitos repartidos em 39, no Cabo Ocidental, 18 no Cabo Orientak, três no KwaZulu-Natal e um no Limpopo.
Até agora, o país já realizou um milhão, 353 mil e 176 testes dos quais 25.116, nas últimas 24 horas.
Deste total, 49 por cento das análises, ou 669.244, foram efetuadas em laboratórios privados, incluindo 14.834 novas, e as restantes 683.932 (51%) no setor público, incluindo 10.282 novas.
O Cabo Ocidental é continua a ser província mais atingida, com 52.554 casos, ou 51,7 por cento, seguindo-se Gauteng, com 22.341 infeções acumuladas (22,0%).
O Cabo Oriental tem 16.895 contaminações (16,6%), o KwaZulu-Natal 5.278 (5,2%), o Noroeste 2.315 (2,3%), o Estado Livre 772 (0,8%), o Limpopo 582 (0,6%), o Mpumalanga 596 (0,6%) e o Cabo Setentrional 254 (0,2%).
Em África, a terceira posição depois do Egito é ocupada pela Nigéria, com 20919 casos, seguindo-se o Gana (14154), a Argélia (11920), os Camarões (11892), Marrocos (10172), o Sudão (8698), a Côte d’Ivoire (7677), o Senegal (5970) e a República Democrática do Congo (5924).
O Egito tem igualmente o maior número de óbitos, 2.278, contra os 1.991 da África do Sul, 852 da Argélia, 533 do Sudão, 675 da Nigéria e 303 dos Camarões, ao passo que o líder continental tem mais recuperações.
A África do Sul recuperou 53.444 dos seus pacientes, contra os 15.133 do Egito, 8.366 de Marrocos, 8.559 da Argélia, 7.109 da Nigéria e 7.710 dos Camarões.
Ao todo, a pandemia da covid-19 já fez cerca de 8.300 mortos, no continente, em perto de 316 mil infeções registadas, desde março deste ano, das quais quase 150 mil pacientes recuperaram da doença.
A nível mundial, a covid-19 já matou cerca de 475 mil pessoas em quase 9,202 milhões de casos confirmados dos quais perto de 4,953 milhões recuperados, desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, na China.
-0- PANA IZ 23junho2020
