PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul apoia pedido de adesão do Estado de Palestina à ONU
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, apoiou plenamente a decisão da Autoridade Palestina de se tornar num membro efetivo da Organização das Nações Unidas (ONU) enquanto Estado soberano e exortou os outros países a fazerem o mesmo.
Falando diante da Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque, o Presidente Zuma considerou a iniciativa como um "passo decisivo para a realização de uma paz duradoura, de uma cooperação e da prosperidade económica de milhões de pessoas no Médio Oriente ".
Convidou as outras nações a favorecerem esta iniciativa.
Considerou igualmente que a decisão da Autoridade Palestina é legítima, antes de acrescentar que "os Palestinos merecem mesmo ter o seu próprio país, reconhecido e membro efetivo das Nações Unidas".
Relativamente à situação na Líbia, o Presidente sul-africano apelou para a uma cessação das hostilidades e para o fim dos bombardeamentos aéreos da Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO).
"Pedimos igualmente o levantamento da zona de exclusão aérea, instaurada pela necessidade de proteger os civis", acrescentou.
Zuma manifestou a sua preocupação face à proliferação das armas na Líbia, e ressaltou que as autoridades de transição vão precisar de apoio para enfrentar os desafios ligados à segurança.
Convidou o Conselho Nacional Líbio de Transição (CNT) a assegurar a proteção dos trabalhadores migrantes, nomeadamente os de origem da África Subsariana, que seriam cerca de dois milhões e 500 mil.
"Medidas imediatas devem ser tomadas para pôr termo aos assassínios, às detenções arbitrárias dos migrantes e Líbios negros", disse o Presidente sul-africano.
Lamentou que os esforços da União Africana (UA) não surtissem efeito para negociar uma resolução pacífica da crise líbia no início e que "a ação militar seja preferida aos meios pacíficos", considerou.
O chefe de Estado sul-africano avisou igualmente que a ONU nunca deve deixar um país servir-se dela.
"Todos os cidadãos do mundo devem estar confiantes e seguros, sabendo que a ONU está acima de todos os interesses e apenas serve os dos cidadãos do mundo inteiro", defendeu.
Zuma reiterou o apelo da África do Sul para o levantamento do embargo económico e financeiro sobre Cuba para ajudar o povo deste país caribense a aceder a uma maior liberdade económica.
A ONU conta atualmente 193 Estados membros e a Palestina goza de um estatuto de observadora.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/DD 22set2011
Falando diante da Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque, o Presidente Zuma considerou a iniciativa como um "passo decisivo para a realização de uma paz duradoura, de uma cooperação e da prosperidade económica de milhões de pessoas no Médio Oriente ".
Convidou as outras nações a favorecerem esta iniciativa.
Considerou igualmente que a decisão da Autoridade Palestina é legítima, antes de acrescentar que "os Palestinos merecem mesmo ter o seu próprio país, reconhecido e membro efetivo das Nações Unidas".
Relativamente à situação na Líbia, o Presidente sul-africano apelou para a uma cessação das hostilidades e para o fim dos bombardeamentos aéreos da Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO).
"Pedimos igualmente o levantamento da zona de exclusão aérea, instaurada pela necessidade de proteger os civis", acrescentou.
Zuma manifestou a sua preocupação face à proliferação das armas na Líbia, e ressaltou que as autoridades de transição vão precisar de apoio para enfrentar os desafios ligados à segurança.
Convidou o Conselho Nacional Líbio de Transição (CNT) a assegurar a proteção dos trabalhadores migrantes, nomeadamente os de origem da África Subsariana, que seriam cerca de dois milhões e 500 mil.
"Medidas imediatas devem ser tomadas para pôr termo aos assassínios, às detenções arbitrárias dos migrantes e Líbios negros", disse o Presidente sul-africano.
Lamentou que os esforços da União Africana (UA) não surtissem efeito para negociar uma resolução pacífica da crise líbia no início e que "a ação militar seja preferida aos meios pacíficos", considerou.
O chefe de Estado sul-africano avisou igualmente que a ONU nunca deve deixar um país servir-se dela.
"Todos os cidadãos do mundo devem estar confiantes e seguros, sabendo que a ONU está acima de todos os interesses e apenas serve os dos cidadãos do mundo inteiro", defendeu.
Zuma reiterou o apelo da África do Sul para o levantamento do embargo económico e financeiro sobre Cuba para ajudar o povo deste país caribense a aceder a uma maior liberdade económica.
A ONU conta atualmente 193 Estados membros e a Palestina goza de um estatuto de observadora.
-0- PANA AA/SEG/NFB/JSG/CJB/DD 22set2011