PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul acolhe seminário sobre Boko Haram
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Instituto Sul-Africano dos Assuntos Internacionais (SAIIA) e o Centro África-Médio Oriente (AMEC) organizam quinta-feira em Joanesburgo, capital económica sul-africana, um seminário de 24 horas consagrado à seita extremista islâmica nigeriana Boko Haram, soube esta quarta-feira a PANA.
O evento vai decorrer na Universidade Wits sob o lema "Compreender Boko Haram: Que Impacto no Futuro da Nigéria?".
A Nigéria bate-se contra uma insurreição cada vez mais insensível da Boko Haram, que visa instaurar um Estado islâmico neste país laico.
O analista político Mohamed Kyari, especialista em questões ligadas à Boko Haram, será um dos oradores neste seminário por ter efetuado amplas pesquisas sobre a política e a segurança no norte da Nigéria bem como sobre o impacto da Boko Haram na segurança da região.
Esta reunião coincide com a divulgação de novos vídeos obtidos pela Amnistia Internacional que mostram imagens horríveis de detidos decapitados e deixados em valas comuns por homens que parecem pertencer ao Exército nigeriano e à milícia da Força Operacional Conjunta Civil (CJTF) apoiada pelo Estado.
Segundo a Amnistia Internacional, apenas este ano, mais de quatro mil pessoas foram mortas no conflito entre o Exército nigeriano e a Boko Haram, das quais mais de 600 objeto de execução extrajudicial, depois do ataque de 14 de março em Maiduguri contra o quartel militar de Giwa.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 06ago2014
O evento vai decorrer na Universidade Wits sob o lema "Compreender Boko Haram: Que Impacto no Futuro da Nigéria?".
A Nigéria bate-se contra uma insurreição cada vez mais insensível da Boko Haram, que visa instaurar um Estado islâmico neste país laico.
O analista político Mohamed Kyari, especialista em questões ligadas à Boko Haram, será um dos oradores neste seminário por ter efetuado amplas pesquisas sobre a política e a segurança no norte da Nigéria bem como sobre o impacto da Boko Haram na segurança da região.
Esta reunião coincide com a divulgação de novos vídeos obtidos pela Amnistia Internacional que mostram imagens horríveis de detidos decapitados e deixados em valas comuns por homens que parecem pertencer ao Exército nigeriano e à milícia da Força Operacional Conjunta Civil (CJTF) apoiada pelo Estado.
Segundo a Amnistia Internacional, apenas este ano, mais de quatro mil pessoas foram mortas no conflito entre o Exército nigeriano e a Boko Haram, das quais mais de 600 objeto de execução extrajudicial, depois do ataque de 14 de março em Maiduguri contra o quartel militar de Giwa.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/IZ 06ago2014