PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África deve enfrentar grandes desafios em matéria de saúde, diz OMS
Addis Abeba, Etiópoia (PANA) – África deve enfrentar três desafios maiores em matéria de saúde para garantir um desenvolvimento sustentável, declarou à PANA em Addis Abeba o diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), o doutor Luís Gomes Sambo.
O médico angolano, que participa na quarta reunião anual conjunta da Conferência dos Ministros da Economia e Finanças da União Africana (UA) e da Conferência dos Ministros Africanos das Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico da Comissão Económica para África (CEA), declarou que para um desenvolvimento sustentável África deverá enfrentar os desafios de « melhor gerir os recursos disponíveis para a obtenção de mais e melhores resultados, aumentar as dotações para o setor atualmente subfinanciado e encontrar um financiamento adequado para o setor ».
« Se é preciso uma população em boa saúde para bem produzir, os fundos de saúde deverão, portanto, ser garantidos pelo Governo e pelos parceiros », afirmou o funcionário onusino segunda-feira em Addis Abeba.
Segundo um documento divulgado pelos peritos da UA e da CEA, 10 anos após a declaração de Abuja sobre a saúde, a maioria dos países da União Africana (UA) ainda não está na boa via para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) no domínio da saúde.
« Dez anos passados desde a declaração de Abuja houve progressos no aumento dos recursos financeiros disponíveis para a saúde, pelo menos em termos de valores em dólares », indica este documento.
Até agora, apenas oito países estão em boa via relativamente ao alcance dos ODM para a saúde, a maior parte dos países realizam menos de 50 porcento dos ganhos necessários para atingir os objetivos daqui a 2015, em particular o ODM 5 (saúde materna).
Vinte e sete países aumentaram a proporção das despesas totais de saúde da administração pública concedidas à saúde desde 2001.
O nível médio das despesas totais de saúde da administração pública por habitante subiu 10 dólares americanos durante a década, embora o nível mais baixo observado permaneça muito baixo (0,47 dólar americano), e o nível superior caiu de 380 para 314 dólares americanos.
Trinta e dois países gastam atualmente menos de 33 dólares americanos por habitante para a saúde e dos catorze que usam mais de 33 dólares americanos por habitante, 10 são países com nível de rendimentos médios, sublinha o relatório.
-0- PANA IT/TBM/SOC/MAR/TON 29março2011
O médico angolano, que participa na quarta reunião anual conjunta da Conferência dos Ministros da Economia e Finanças da União Africana (UA) e da Conferência dos Ministros Africanos das Finanças, Planificação e Desenvolvimento Económico da Comissão Económica para África (CEA), declarou que para um desenvolvimento sustentável África deverá enfrentar os desafios de « melhor gerir os recursos disponíveis para a obtenção de mais e melhores resultados, aumentar as dotações para o setor atualmente subfinanciado e encontrar um financiamento adequado para o setor ».
« Se é preciso uma população em boa saúde para bem produzir, os fundos de saúde deverão, portanto, ser garantidos pelo Governo e pelos parceiros », afirmou o funcionário onusino segunda-feira em Addis Abeba.
Segundo um documento divulgado pelos peritos da UA e da CEA, 10 anos após a declaração de Abuja sobre a saúde, a maioria dos países da União Africana (UA) ainda não está na boa via para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) no domínio da saúde.
« Dez anos passados desde a declaração de Abuja houve progressos no aumento dos recursos financeiros disponíveis para a saúde, pelo menos em termos de valores em dólares », indica este documento.
Até agora, apenas oito países estão em boa via relativamente ao alcance dos ODM para a saúde, a maior parte dos países realizam menos de 50 porcento dos ganhos necessários para atingir os objetivos daqui a 2015, em particular o ODM 5 (saúde materna).
Vinte e sete países aumentaram a proporção das despesas totais de saúde da administração pública concedidas à saúde desde 2001.
O nível médio das despesas totais de saúde da administração pública por habitante subiu 10 dólares americanos durante a década, embora o nível mais baixo observado permaneça muito baixo (0,47 dólar americano), e o nível superior caiu de 380 para 314 dólares americanos.
Trinta e dois países gastam atualmente menos de 33 dólares americanos por habitante para a saúde e dos catorze que usam mais de 33 dólares americanos por habitante, 10 são países com nível de rendimentos médios, sublinha o relatório.
-0- PANA IT/TBM/SOC/MAR/TON 29março2011