PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África chamada a fazer da cultura base da sua unificação
Dakar- Senegal (PANA) -- O conservador do Museu Nacional do Togo, Komi N'Kégbé Tublu, instou terça-feira em Dakar África a fazer da cultura a base do seu processo de unificação.
"Para unir os Estados africanos, é preciso, antes de tudo, unir as populações africanas.
O património cultural é a riqueza através do qual estas populações se reconhecem, a unidade de África passa então pela sua capacidade de criar uma sinergia em torno de programas federadores que associem os povos na base", declarou Tublu quando apresentava uma comunicação intitulada "Uma Convenção do Património Cultural Africano como Instrumento de Integração" no quadro dum simpósio de quatro dias sobre os Estados Unidos de África iniciado segunda-feira na capital senegalesa.
Ele sublinhou nessa ocasião a necessidade do enraizamento cultural do continente.
"O património cultural, material e imaterial, caracterizado pela vitalidade e pela diversidade da cultura africana, deve ser valorizado através duma convenção africana do património cultural que todos os Estados devem subscrever", acrescentou.
Tublu afirmou que as fronteiras herdadas da colonização não contêm as realidades culturais dos países e que, consequentemente, os Africanos não poderão preservar o seu património isolando-se nas suas fronteiras "artificiais".
O simpósio sobre os Estados Unidos de África foi co-organizado pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar (UCAD) e pelo ministério senegalês dos Negócios Estrangeiros.
Ele agrupa cerca de 300 docentes, investigadores, intelectuais e decisores políticos e da sua diáspora africana.
"Para unir os Estados africanos, é preciso, antes de tudo, unir as populações africanas.
O património cultural é a riqueza através do qual estas populações se reconhecem, a unidade de África passa então pela sua capacidade de criar uma sinergia em torno de programas federadores que associem os povos na base", declarou Tublu quando apresentava uma comunicação intitulada "Uma Convenção do Património Cultural Africano como Instrumento de Integração" no quadro dum simpósio de quatro dias sobre os Estados Unidos de África iniciado segunda-feira na capital senegalesa.
Ele sublinhou nessa ocasião a necessidade do enraizamento cultural do continente.
"O património cultural, material e imaterial, caracterizado pela vitalidade e pela diversidade da cultura africana, deve ser valorizado através duma convenção africana do património cultural que todos os Estados devem subscrever", acrescentou.
Tublu afirmou que as fronteiras herdadas da colonização não contêm as realidades culturais dos países e que, consequentemente, os Africanos não poderão preservar o seu património isolando-se nas suas fronteiras "artificiais".
O simpósio sobre os Estados Unidos de África foi co-organizado pela Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar (UCAD) e pelo ministério senegalês dos Negócios Estrangeiros.
Ele agrupa cerca de 300 docentes, investigadores, intelectuais e decisores políticos e da sua diáspora africana.