PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África chamada a aproveitar riquezas das suas línguas
Ouagadougou- Burkina Faso (PANA) -- O secretário executivo da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), Ahlin Byll Cataria, instou esta segunda- feira em Ouagadougou, África a aproveitar as riquezas das suas línguas no sector da educação.
Byll-Cataria lançou este apelo quando falava à imprensa, em prelúdio à conferência internacional sobre a introdução das línguas e culturas africanas na educação a iniciar-se quarta-feira próxima na capital burkinabe.
Ele declarou que "quando falamos das línguas africanas na educação, é preciso com certeza insistir na qualidade da aprendizagem que isto permite, mas além da qualidade da aprendizagem, existem todas as referências sociais, culturais e filosóficas".
"As nossas línguas africanas têm referências para a governação da sociedade e da democracia, existem expressões e provérbios que melhor traduzem estes conceitos", prosseguiu Byll Cataria.
Na sua óptica, nestes idiomas foram desenvolvidos princípios de justiça, solidariedade, ética, respeito por si-próprio.
Cataria disse que "não é preciso ver na língua unicamente um instrumento de trabalho, mas todos os fundamentos das nossas sociedades".
"Promover uma língua, é reconhecer a identidade dos locutores, a diversidade social cultural e valorizar a diversidade que permite consolidar a unidade nacional", concluiu.
Nesta conferência serão representados 26 países e estarão em destaque experiências dos países como o Burkina Faso, o Malawi e a Etiópia em matéria de integração da política das línguas na política educativa.
O encontro de três dias é organizado pela ADEA, pelo Instituto da UNESCO para a Aprendizagem durante toda a Vida (UIL) e pelo Ministério burkinabe do Ensino Básico e Alfabetização.
Byll-Cataria lançou este apelo quando falava à imprensa, em prelúdio à conferência internacional sobre a introdução das línguas e culturas africanas na educação a iniciar-se quarta-feira próxima na capital burkinabe.
Ele declarou que "quando falamos das línguas africanas na educação, é preciso com certeza insistir na qualidade da aprendizagem que isto permite, mas além da qualidade da aprendizagem, existem todas as referências sociais, culturais e filosóficas".
"As nossas línguas africanas têm referências para a governação da sociedade e da democracia, existem expressões e provérbios que melhor traduzem estes conceitos", prosseguiu Byll Cataria.
Na sua óptica, nestes idiomas foram desenvolvidos princípios de justiça, solidariedade, ética, respeito por si-próprio.
Cataria disse que "não é preciso ver na língua unicamente um instrumento de trabalho, mas todos os fundamentos das nossas sociedades".
"Promover uma língua, é reconhecer a identidade dos locutores, a diversidade social cultural e valorizar a diversidade que permite consolidar a unidade nacional", concluiu.
Nesta conferência serão representados 26 países e estarão em destaque experiências dos países como o Burkina Faso, o Malawi e a Etiópia em matéria de integração da política das línguas na política educativa.
O encontro de três dias é organizado pela ADEA, pelo Instituto da UNESCO para a Aprendizagem durante toda a Vida (UIL) e pelo Ministério burkinabe do Ensino Básico e Alfabetização.
