PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África caminha para pior crise económica da sua história, diz ONU
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O impacto da crise comercial criado pela crise financeira mundial vai afectar o crescimento das economias africanas que durante muito tempo tiveram um crescimento dependente das exprotações, avisa a Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA) no seu relatório sobre as perspectivas económicas mundiais de 2009 divulgado quinta-feira última.
A CEA sublinha que as economias africanas vão ser afectadas em cheioi pelos efeitos da crise comercial mundial e pela baixa dos preços do petróleo e o crescimento do comércio económico mundial deverá afrouxar este ano para se fixar em apenas 2,1 por cento contra 4,4 por cento em 2008, o que vai gravemente afectar a maioria das economias africanas, cujo crescimento económico se baseia no comércio mundial.
"Será muito difícil para as economias africanas continuar-se a financiar os seus programas de desenvolvimento com a recessão do comércio mundial", lamentou Stephen Karingi, responsável pela Secção Comércio e Negociações Internacionais da CEA.
O crescimento económico da África deverá recuar substancialmente este ano como consequência da crise financeira mundial.
A crise financeira mundial tornou impossível, para a maioria dos Estados, o acesso a financiamentos exteriores para o seu próprio desenvolvimento nacional.
A crise financeira, a pior, segundo a ONU, desde os anos 30, poderá agravar-se, provocando a ruina da maioria dos Estados africanos, dependentes das exportações de produtos agrícolas para incentivar o seu crescimento económico e manter as suas populações.
Os Estados africanos não podem elaborar um plano comum para tirar o continente da crise financeira, contrariamente ao Ocidente que usou de abordagens técnicas para salvar o seu sector bancário do risco da falência.
Os peritos económicos da ONU sugerem que um "plano de relançamento financeiro mundial seja elaborado urgentemente para ajudar a África a enfrentar a crise económica e financeira decorrente da baixa dos dividendos do comércio mundial.
"Os Estados africanos não estiveram em condições de propor planos de relançamento económico, e não o podem fazer sem elevar o nível do risco, mas deverão perspectivar um plano de relançamento económico aumentando as suas despesas", disse Karingi.
Segundo este perito, a região da África Oriental surgiu como a zona de crescimento económico da África, como consequência da aplicação das melhores políticas económicas e do aumento das suas despesas nas infra-estruturas que mais beneficiaram os sectores económicos.
Este ano, os peritos da ONU predizem que a maioria dos países africanos serão confrontados com restricções para aceder a financiamentos estrangeiros, enquanto o dinheiro transferido pelos Africanos residentes nos países ocidentais deverá diminuir muito.
Os peritos indicam que a crise financeira surgiu no momento inoportuno para a África, que fixava como data limite o ano 2015 para reduzir consideravelmente a pobreza.
A CEA sublinha que as economias africanas vão ser afectadas em cheioi pelos efeitos da crise comercial mundial e pela baixa dos preços do petróleo e o crescimento do comércio económico mundial deverá afrouxar este ano para se fixar em apenas 2,1 por cento contra 4,4 por cento em 2008, o que vai gravemente afectar a maioria das economias africanas, cujo crescimento económico se baseia no comércio mundial.
"Será muito difícil para as economias africanas continuar-se a financiar os seus programas de desenvolvimento com a recessão do comércio mundial", lamentou Stephen Karingi, responsável pela Secção Comércio e Negociações Internacionais da CEA.
O crescimento económico da África deverá recuar substancialmente este ano como consequência da crise financeira mundial.
A crise financeira mundial tornou impossível, para a maioria dos Estados, o acesso a financiamentos exteriores para o seu próprio desenvolvimento nacional.
A crise financeira, a pior, segundo a ONU, desde os anos 30, poderá agravar-se, provocando a ruina da maioria dos Estados africanos, dependentes das exportações de produtos agrícolas para incentivar o seu crescimento económico e manter as suas populações.
Os Estados africanos não podem elaborar um plano comum para tirar o continente da crise financeira, contrariamente ao Ocidente que usou de abordagens técnicas para salvar o seu sector bancário do risco da falência.
Os peritos económicos da ONU sugerem que um "plano de relançamento financeiro mundial seja elaborado urgentemente para ajudar a África a enfrentar a crise económica e financeira decorrente da baixa dos dividendos do comércio mundial.
"Os Estados africanos não estiveram em condições de propor planos de relançamento económico, e não o podem fazer sem elevar o nível do risco, mas deverão perspectivar um plano de relançamento económico aumentando as suas despesas", disse Karingi.
Segundo este perito, a região da África Oriental surgiu como a zona de crescimento económico da África, como consequência da aplicação das melhores políticas económicas e do aumento das suas despesas nas infra-estruturas que mais beneficiaram os sectores económicos.
Este ano, os peritos da ONU predizem que a maioria dos países africanos serão confrontados com restricções para aceder a financiamentos estrangeiros, enquanto o dinheiro transferido pelos Africanos residentes nos países ocidentais deverá diminuir muito.
Os peritos indicam que a crise financeira surgiu no momento inoportuno para a África, que fixava como data limite o ano 2015 para reduzir consideravelmente a pobreza.