PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África Central mobiliza-se para reforçar segurança alimentar
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Técnicos agrícolas e autarcas de seis Estados da África Central iniciaram na cidade de São Tomé trabalhos de revalidação dum projeto de reforço da segurança alimentar nos seus territórios, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
Avaliada em 500 mil dólares americanos, disponibilizados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a execução, durante três anos, deste projeto de segurança alimentar designado "cidade verde" nas zonas urbanas e periurbanas, terminará em dezembro próximo em São Tomé e Príncipe.
Em São Tomé, há cerca de 50 horticultores, na sua maioria jovens, do distrito de Lobata (zona norte de São Tomé), com um forte potencial agrícola e sujeito às consequências das alterações climáticas, e da região autónoma do Príncipe, classificada "Reserva Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
As duas localidades são Lobata e a região autónoma de Príncipe são as duas principais regiões do arquipélago santomense onde está a ser desenvolvido este programa.
O empreendimento tem como finalidade criar empregos para jovens que vivem nas comunidades urbanas e periurbanas em desemprego e melhorar a produção hortícola para fazer face ao défice alimentar.
Este programa resulta de um estudo que concluiu, em 2010, que a população santomense atingira 600 milhões de habitantes e que, por isso mesmo, este crescimento constituirá um problema serio.
Das 30 cidades analisadas, 24 encontram-se na África Central e nessas cidades vive-se com menos de dois dólares por dia e as crianças das regiões pobres estão em risco da desnutrição crónica, segundo o estudo.
São Tomé e Príncipe, os Camarões, o Congo Brazzaville, o Gabão, a Guiné-Equatorial e o Tchad são os países beneficiários.
Na reunião em São Tomé, coordenadores agrícolas e autarcas das cidades dos países beneficiários analisam os ganhos obtidos nos últimos três anos e revalidaram o programa.
Nesta ocasião, os seis países da África Central vão validar o plano e o programa do projeto "cidade verde", que, graças à FAO, vai financiar a construção de infraestruturas para comercialização de produtos agrícolas frescos a preços baixos para as suas respetivas comunidades.
Além disto, Cidade Verde propõe o financiamento da construção de jardins e praças amigas da natureza.
-0- PANA RMG/DD 6junho2017
Avaliada em 500 mil dólares americanos, disponibilizados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a execução, durante três anos, deste projeto de segurança alimentar designado "cidade verde" nas zonas urbanas e periurbanas, terminará em dezembro próximo em São Tomé e Príncipe.
Em São Tomé, há cerca de 50 horticultores, na sua maioria jovens, do distrito de Lobata (zona norte de São Tomé), com um forte potencial agrícola e sujeito às consequências das alterações climáticas, e da região autónoma do Príncipe, classificada "Reserva Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
As duas localidades são Lobata e a região autónoma de Príncipe são as duas principais regiões do arquipélago santomense onde está a ser desenvolvido este programa.
O empreendimento tem como finalidade criar empregos para jovens que vivem nas comunidades urbanas e periurbanas em desemprego e melhorar a produção hortícola para fazer face ao défice alimentar.
Este programa resulta de um estudo que concluiu, em 2010, que a população santomense atingira 600 milhões de habitantes e que, por isso mesmo, este crescimento constituirá um problema serio.
Das 30 cidades analisadas, 24 encontram-se na África Central e nessas cidades vive-se com menos de dois dólares por dia e as crianças das regiões pobres estão em risco da desnutrição crónica, segundo o estudo.
São Tomé e Príncipe, os Camarões, o Congo Brazzaville, o Gabão, a Guiné-Equatorial e o Tchad são os países beneficiários.
Na reunião em São Tomé, coordenadores agrícolas e autarcas das cidades dos países beneficiários analisam os ganhos obtidos nos últimos três anos e revalidaram o programa.
Nesta ocasião, os seis países da África Central vão validar o plano e o programa do projeto "cidade verde", que, graças à FAO, vai financiar a construção de infraestruturas para comercialização de produtos agrícolas frescos a preços baixos para as suas respetivas comunidades.
Além disto, Cidade Verde propõe o financiamento da construção de jardins e praças amigas da natureza.
-0- PANA RMG/DD 6junho2017