PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
TPIR condena padre a 25 anos de prisão
Arusha- Tanzânia (PANA) -- O padre Emmanuel Rukundo, de 50 anos de idade, foi considerado culpado de genocídio, assassinatos e exterminação e condenado sexta-feira a 25 anos de prisão pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), soube a PANA em Arusha, no norte da Tanzânia, onde está sediada esta jurisdição mandatada pelas Nações Unidas.
O juiz presidente do TPIR, Joseph Asoka da Silva, disse que "os actos de Rukundo faziam parte do genocídio e quando ele cometia estes crimes tinha a intenção de destruir total ou parcialmente o grupo étnico Tutsi".
O padre foi acusado de ter participado em Abril de 1994, em colaboração com militares e milicianos Interahamwe, no rapto e na matança de Tutsis que se refugiaram no Pequeno Seminário de Saint- Léon em Gitarama, no centro do país.
O tribunal concluiu que o prelado "agrediu sexualmente a testemunha CCH (uma mulher Tutsi) como esta o denunciou" no seu testemunho.
"Ela foi vítima duma agressão sexual por parte do padre, a 21 de Maio de 1994, que prejudicou a sua integridade mental, quando ela buscava refúgio e protecção no Pequeno Seminário Saint-Léon", sublinham os juízes do TPIR.
A 20 de Fevereiro de 2008, o representante do escritório do procurador do TPIR, o Camaronês William Egbe, requereu a prisão perpétua contra o padre Emmanuel Rukundo, ao passo que a advogada da defesa, Aïcha Condé da Ordem de Paris, pediu a sua absolvição.
O padre foi detido na Suíça em Julho de 2001 e transferido para o centro de detenção do TPIR dois meses mais tarde.
O seu julgamento teve início a 15 de Novembro de 2006.
O juiz presidente do TPIR, Joseph Asoka da Silva, disse que "os actos de Rukundo faziam parte do genocídio e quando ele cometia estes crimes tinha a intenção de destruir total ou parcialmente o grupo étnico Tutsi".
O padre foi acusado de ter participado em Abril de 1994, em colaboração com militares e milicianos Interahamwe, no rapto e na matança de Tutsis que se refugiaram no Pequeno Seminário de Saint- Léon em Gitarama, no centro do país.
O tribunal concluiu que o prelado "agrediu sexualmente a testemunha CCH (uma mulher Tutsi) como esta o denunciou" no seu testemunho.
"Ela foi vítima duma agressão sexual por parte do padre, a 21 de Maio de 1994, que prejudicou a sua integridade mental, quando ela buscava refúgio e protecção no Pequeno Seminário Saint-Léon", sublinham os juízes do TPIR.
A 20 de Fevereiro de 2008, o representante do escritório do procurador do TPIR, o Camaronês William Egbe, requereu a prisão perpétua contra o padre Emmanuel Rukundo, ao passo que a advogada da defesa, Aïcha Condé da Ordem de Paris, pediu a sua absolvição.
O padre foi detido na Suíça em Julho de 2001 e transferido para o centro de detenção do TPIR dois meses mais tarde.
O seu julgamento teve início a 15 de Novembro de 2006.