PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Equatorial quer apoio de Cabo Verde para introduzir governação eletrónica
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Guiné-Equatorial quer aproveitar a experiência de Cabo Verde, mais concretamente do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi), para introduzir a governação eletrónica na sua administração pública.
Este anúncio foi feito está quinta-feira pelo primeiro-ministro da Guiné-Equatorial, Vicente Ehate Tomi, na cidade da Praia no âmbito de uma visita de três dias ao arquipélago cabo-verdiano.
Reconheceu que Cabo Verde já avançou bastante neste setor e que, aproveitando esta deslocação, o seu país poderá fazer o lançamento, com a assistência do NOSi, de um grande projeto nesse sentido, dividido em vários ramos com vista ao arranque dos trabalhos.
“Na área das novas tecnologias, estamos a trabalhar conjuntamente para poder iniciar a governação eletrónica na administração pública da Guiné-Equatorial”, explicou Vicente Tomi, à saída dum encontro com o ministro das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
O primeiro-ministro da Guiné Equatorial destacou a importância que assume nesse processo a formação de técnicos para serem formadores de outros mais com vista à multiplicação de conhecimento para uma grande maioria dos funcionários do seu país, que deverão apropriar-se desse programa e contribuir para a sua materialização.
Vicente Ehate Tomi considerou que o facto de os dois países seram membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), é também uma oportunidade para eles analisarem em que áreas estreitar cada vez mais as relações entre a Guiné Equatorial e o arquipélago.
O governante aproveitou também a oportunidade para agradecer a Cabo Verde, país que, “desde o início até ao fim”, apoiou a Guiné-Equatorial para que se tornasse no membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Ele realçou, neste particular, o fato das câmaras de comércio dos dois países fazerem parte da Comunidade, pelo que, frisou, agora, deve ser os seus presidentes e respetivos órgãos dirigentes a encontrarem formas de se associarem e se apoiarem mutuamente.
Por sua vez, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores destacou que estão reunidas as condições para o estabelecimento de um quadro de cooperação que seja “claramente vantajoso” para os dois países.
Jorge Tolentino apontou a disponibilidade política, de abertura e de entendimento ao mais alto nível, desde logo ao nível dos chefes de Estado, para que os dois países possam trabalhar “uma parceria ou um quadro de entendimento e de cooperação que seja claramente vantajoso para o país”.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana destacou, a propósito, o fato do programa desta visita contemplar um encontro do primeiro-ministro da Guiné Equatorial com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS).
Recordou que a adiada visita do primeiro-ministro, José Maria Neves, em 2014, por razão de agenda, deveria ter feito à Guiné Equatorial, havia “uma fortíssima componente empresarial” na delegação que o deveria acompanhar.
Na visita que José Maria Neves deverá realizar à Guiné Equatorial, provavelmente no segundo semestre deste ano, o Governo promete que a delegação de empresários que o vai acompanhar vai ser “a mais forte quanto possível”.
“Há algumas áreas que já estão na Guiné-Equatorial e há outros setores claramente interessados em poder estar nesse país, seja em termos individuais, seja em parceria com empresas do lado de lá”, acrescentou.
-0- PANA CS/DD 12fev2015
Este anúncio foi feito está quinta-feira pelo primeiro-ministro da Guiné-Equatorial, Vicente Ehate Tomi, na cidade da Praia no âmbito de uma visita de três dias ao arquipélago cabo-verdiano.
Reconheceu que Cabo Verde já avançou bastante neste setor e que, aproveitando esta deslocação, o seu país poderá fazer o lançamento, com a assistência do NOSi, de um grande projeto nesse sentido, dividido em vários ramos com vista ao arranque dos trabalhos.
“Na área das novas tecnologias, estamos a trabalhar conjuntamente para poder iniciar a governação eletrónica na administração pública da Guiné-Equatorial”, explicou Vicente Tomi, à saída dum encontro com o ministro das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
O primeiro-ministro da Guiné Equatorial destacou a importância que assume nesse processo a formação de técnicos para serem formadores de outros mais com vista à multiplicação de conhecimento para uma grande maioria dos funcionários do seu país, que deverão apropriar-se desse programa e contribuir para a sua materialização.
Vicente Ehate Tomi considerou que o facto de os dois países seram membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), é também uma oportunidade para eles analisarem em que áreas estreitar cada vez mais as relações entre a Guiné Equatorial e o arquipélago.
O governante aproveitou também a oportunidade para agradecer a Cabo Verde, país que, “desde o início até ao fim”, apoiou a Guiné-Equatorial para que se tornasse no membro de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Ele realçou, neste particular, o fato das câmaras de comércio dos dois países fazerem parte da Comunidade, pelo que, frisou, agora, deve ser os seus presidentes e respetivos órgãos dirigentes a encontrarem formas de se associarem e se apoiarem mutuamente.
Por sua vez, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores destacou que estão reunidas as condições para o estabelecimento de um quadro de cooperação que seja “claramente vantajoso” para os dois países.
Jorge Tolentino apontou a disponibilidade política, de abertura e de entendimento ao mais alto nível, desde logo ao nível dos chefes de Estado, para que os dois países possam trabalhar “uma parceria ou um quadro de entendimento e de cooperação que seja claramente vantajoso para o país”.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana destacou, a propósito, o fato do programa desta visita contemplar um encontro do primeiro-ministro da Guiné Equatorial com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS).
Recordou que a adiada visita do primeiro-ministro, José Maria Neves, em 2014, por razão de agenda, deveria ter feito à Guiné Equatorial, havia “uma fortíssima componente empresarial” na delegação que o deveria acompanhar.
Na visita que José Maria Neves deverá realizar à Guiné Equatorial, provavelmente no segundo semestre deste ano, o Governo promete que a delegação de empresários que o vai acompanhar vai ser “a mais forte quanto possível”.
“Há algumas áreas que já estão na Guiné-Equatorial e há outros setores claramente interessados em poder estar nesse país, seja em termos individuais, seja em parceria com empresas do lado de lá”, acrescentou.
-0- PANA CS/DD 12fev2015