PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Alto comissário da ONU visita Ruanda
Kigali- Ruanda (PANA) -- O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), António Guterres, está desde domingo em Kigali para uma visita oficial de três dias ao Ruanda.
Ele vai abordar com as autoridades ruandesas um eventual repatriamento voluntário dos refugiados originários dos países da sub-região, indicou segunda-feira fonte oficial em Kigali.
"Encorajar o repatriamento voluntário dos refugiados originários dos países da sub-região dos Grandes Lagos está no centro da visita ao Ruanda do chefe do ACNUR", declarou à PANA Eugène Balikana, secretário permanente do Ministério ruandês da Administração Local.
Num comunicado publicado segunda-feira pelo Gabinete do ACNUR em Kigali, Guterres saudou os esforços do Ruanda designado, segundo ele, como o primeiro país no mundo que conseguiu repatriar tantos refugiados em "tão curto período".
"O Ruanda deu um passo importante no processo de repatriamento dos refugiados", disse, fazendo alusão a algumas centenas de milhares de refugiados Tutsis e dois milhões de refugiados Hutus ruandeses que entraram no país depois do genocídio de 1994.
Guterres disse estar consciente de que este repatriamento voluntário dos refugiados na sub-região dos Grandes Lagos necessita de uma "implicação participativa dos Governos".
A este propósito, disse existirem ainda campos de refugiados em vários países da região, nomeadamente no Burundi, no Ruanda, na República Democrática do Congo (RDC) e no Congo.
Segundo as estatísticas do Gabinete do ACNUR em Kigali, cerca de 44 mil refugiados ruandeses estão exilados em vários países africanos dos quais a RDC, o Congo, o Zimbabwe, a Zâmbia, o Malawi, a Swazilândia e a Namíbia.
A maioria destes fugitivos ruandeses foram suspeitados pelo actual regime de Kigali de implicação no genocídio de 1994 que fez mais de 800 mortos, essencialmente entre a comunidade Tutsi, segundo a ONU.
Ele vai abordar com as autoridades ruandesas um eventual repatriamento voluntário dos refugiados originários dos países da sub-região, indicou segunda-feira fonte oficial em Kigali.
"Encorajar o repatriamento voluntário dos refugiados originários dos países da sub-região dos Grandes Lagos está no centro da visita ao Ruanda do chefe do ACNUR", declarou à PANA Eugène Balikana, secretário permanente do Ministério ruandês da Administração Local.
Num comunicado publicado segunda-feira pelo Gabinete do ACNUR em Kigali, Guterres saudou os esforços do Ruanda designado, segundo ele, como o primeiro país no mundo que conseguiu repatriar tantos refugiados em "tão curto período".
"O Ruanda deu um passo importante no processo de repatriamento dos refugiados", disse, fazendo alusão a algumas centenas de milhares de refugiados Tutsis e dois milhões de refugiados Hutus ruandeses que entraram no país depois do genocídio de 1994.
Guterres disse estar consciente de que este repatriamento voluntário dos refugiados na sub-região dos Grandes Lagos necessita de uma "implicação participativa dos Governos".
A este propósito, disse existirem ainda campos de refugiados em vários países da região, nomeadamente no Burundi, no Ruanda, na República Democrática do Congo (RDC) e no Congo.
Segundo as estatísticas do Gabinete do ACNUR em Kigali, cerca de 44 mil refugiados ruandeses estão exilados em vários países africanos dos quais a RDC, o Congo, o Zimbabwe, a Zâmbia, o Malawi, a Swazilândia e a Namíbia.
A maioria destes fugitivos ruandeses foram suspeitados pelo actual regime de Kigali de implicação no genocídio de 1994 que fez mais de 800 mortos, essencialmente entre a comunidade Tutsi, segundo a ONU.