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Torres Rani nova referência arquitetónica de Maputo, segundo Presidente

Maputo, Moçambique (PANA) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou quinta-feira as Torres Rani, formalmente inauguradas no mesmo dia, como uma "nova referência" da beleza arquitetónica e contemporânea da cidade capital, Maputo.

Para o estadista moçambicano, que falava no ato da inauguração das novas torres, estas
constituem igualmente "uma infraestrutura que se vem juntar ao movimento de crescimento do turismo em Moçambique".

Elas foram construídas na área costeira de Maputo, fruto de um investimento de 206 milhões de dólares americanos, desembolsados pela Rani Investment, grupo sediado no Dubai, em parceria com o “Minor Hotel Group”, outro ator internacional no ramo da hotelaria.

As duas torres, uma com 21 andares para apartamentos e outra com 17 andares para escritórios, têm o caráter particular de agregar, no mesmo espaço, diversos serviços indispensáveis na atualidade.

“A nossa visão para o turismo é que, em 2025, o país seja o destino turístico de eleição mais exótico de África. Moçambique é conhecido pelas suas praias e outras atrações costeiras, produtos ecoturísticos sensacionais e uma cultura fascinante, com uma indústria turística de rápido crescimento integrada e sustentável”, disse Nyusi.

Como Governo, em coordenação com o setor privado, Nyusi promete não relaxar até que esteja removido o último obstáculo à entrada de investimentos nacionais e estrangeiros em busca da tão desejada melhoria do ambiente de negócios no país.

Recentemente, foi aprovado o novo regulamento de empreendimentos turísticos, restauração, bebidas e salão de dança, reduzindo os procedimentos e o tempo de recenseamento para que os investidores e os utentes tenham maior acesso à atividade turística.

Segundo dados oficiais, o setor turístico, tido como possuidor de potencial para dinamizar a economia nacional e gerar emprego por ser transversal, emprega anualmente mais de 58 mil trabalhadores, diretos e indirectos.

A implantação das Torres Rani inscreve-se, segundo o Presidente, nesta visão moderna de conceber empreendimentos turísticos aglutinando, num mesmo espaço, as componentes habitacional, hoteleira, comercial, de restauração e serviços diversos que funcionam de maneira interligada criando uma estrutura homogénea.

“Orgulha-nos saber que o desenho dessas torres foi inspirado no movimento costeiro e ambulatório da Baía de Maputo”, disse o Presidente, acrescentando que faz parte de um projeto de turismo de negócios integrado que inclui o hotel Radisson Blue, inaugurado em 2013.

O investimento da Rani não só serve para consolidar a cidade de Maputo como destino de turismo de negócio, mas também para gerar renda às famílias, transmitindo a ideia de que, a par das praias, da cultura, da flora e da fauna, um desenho arquitetónico pode ser uma alavanca para atrair mais clientes e melhorar os níveis do turismo.

Segundo o presidente, a capital moçambicana já está apta para o turismo de negócio, porquanto, a partir de agora, os turistas podem desfrutar de atrativos turísticos indispensáveis, como as feiras de gastronomia, as galerias de artes, jardins botânicos e monumentos históricos.

Sobre os atrativos turísticos, Nyusi apontou, a título de exemplo, os 14 fetos de elefante existentes no Museu da História Natural, na cidade de Maputo, colecionados durante a Primeira Guerra Mundial.

O Presidente apelou aos gestores da Rani para prestar serviços de qualidade de padrão internacional e para uma procura maior no sentido de garantir "que o país saia ganhador".

Para o efeito, a ocupação deve ser a máxima possível, factível através da diversificação do turismo, da promoção do turismo doméstico e de negócio fortalecendo assim o binómio trabalho e laser.

A Rani Investment, há 15 anos no país, tem outras propriedades como o “Avani Pemba Beach Hotel & Spa”; o “Anantara Bazaruto Island Resort & Spa”; o “Anantara Medjumbe Island Resort & Spa” e o Hotel Radisson Blu em Maputo.

-0- PANA AIM/IZ 24março2017