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Agência Panafricana de Notícias
International Crisis Group exorta Guiné-Conakry a acelerar transição
Nova Iorque- EUA (PANA) -- A ONG International Crisis Group, sediada na Bélgica, apelou à Junta no poder na Guiné-Conakry a acelerar o processo para a formação dum Governo civil.
Num relatório intitulado "Guiné: No Início da Transição", a ONG manifestou-se preocupada pela situação no país, onde militares tomaram o poder a 23 de Dezembro último na sequência da morte do Presidente Lansana Conté.
"A Junta, que considerou a sua tomada o poder como um mal menor ao evitar um conflito aberto no país, está a nomear militares a postos chaves desde a morte do Presidente Conté, apesar das promessas feitas por Moussa Dadis Camara, o seu chefe, de trabalhar para o regresso de um Governo civil", denunciou a International Crisis Group.
O relatório recomendou também aos chefes militares para evitar a "grande tentação" de rivalidades em torno das riquezas do país.
"A transição pode ser bem sucedida", sublinhou o director de Programa da ONG, François Grignon, no relatório.
"Mas, a junta deverá dar prova de boa fé, trabalhar arduamente e demostrar um fair play político para evitar divisões no seio do Exército com bases étnicas e conter uma população impaciente, pronta para sair à rua", advertiu a International Crisis Group.
Num relatório intitulado "Guiné: No Início da Transição", a ONG manifestou-se preocupada pela situação no país, onde militares tomaram o poder a 23 de Dezembro último na sequência da morte do Presidente Lansana Conté.
"A Junta, que considerou a sua tomada o poder como um mal menor ao evitar um conflito aberto no país, está a nomear militares a postos chaves desde a morte do Presidente Conté, apesar das promessas feitas por Moussa Dadis Camara, o seu chefe, de trabalhar para o regresso de um Governo civil", denunciou a International Crisis Group.
O relatório recomendou também aos chefes militares para evitar a "grande tentação" de rivalidades em torno das riquezas do país.
"A transição pode ser bem sucedida", sublinhou o director de Programa da ONG, François Grignon, no relatório.
"Mas, a junta deverá dar prova de boa fé, trabalhar arduamente e demostrar um fair play político para evitar divisões no seio do Exército com bases étnicas e conter uma população impaciente, pronta para sair à rua", advertiu a International Crisis Group.
