Luanda, Angola (PANA) - A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, sigla em inglês) condenou domingo as ações do grupo rebelde armado M23 no leste da República Democrática do Congo (RDC), exortando no entanto as partes conflituantes a aderirem às obrigações do Processo de Luanda (de 2024, relativo a esta crise), liderado pelo Presidente de Angola, João Lourenço.
De acordo com uma nota da SADC, a que a PANA teve acesso, “as ações do grupo armado M23 são contrárias ao Processo de Nairobi (igualmente relativo a este conflito) e constituem uma clara violação do cessar-fogo estipulado no quadro do Processo Luanda”.
A organização regional exige a “cessação imediata das hostilidades e das atrocidades perpetradas pelo M23, bem como a retirada incondicional de todas as suas posições ocupadas.”
Porém, encoraja todas as partes conflituantes, precisamente os mesmos rebeldes e as Forças Armadas da RDC (FARDC), na província de Kivu-Norte, no leste congolês, para “cumprirem os termos e condições dos acordos de paz em vigor e dialogarem para garantir uma paz duradoura, a segurança e estabilidade na RDC e na Região" dos grandes Lagos em geral.
A SADC condena, ainda, “inequivocamente” este ato de agressão do M23 que opera no leste da RDC, acrescentando que as mesmas comprometem a soberania, integridade territorial, paz e segurança da RDC e da região da SADC em geral.
-0- PANA JA/DD 27jan2025
