PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
cultura africana adapta-se bem ao futebol, segundo Presidente senegalês
Dakar, Senegal (PANA) – O chefe de Estado senegalês, Abdoulaye Wade, sublinhou domingo em Dakar que, embora o futebol não seja uma invenção africana, a cultura deste continente adapta-se bem a esta disciplina desportiva.
"O futebol faz doravante parte da cultura africana", afirmou o Presidente Wade , quando procedia à inauguração da exposição intitulada :"África e Planeta Futebol", no pátio da Assembleia Nacional senegalesa, no quadro da terceira edição do Festival Mundial das Artes Negras (FESMAN) iniciado sexta-feira ùltima à noite.
Ele insistiu na posição de África e da diáspora africana, a dar o exemplo do Brasil no futebol mundial.
O chefe do Estado senegalês qualificou esta exposição na Assembleia Nacional de "piscadela da história", lembrando que durante a primeira edição deste festival, em 1996 no Senegal, as instalações desta instituição tinham albergado uma parte importante das atividades.
Tomando a palavra, o presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Seck, lembrou o papel importante desempenhado pelo futebol na emancipação dos povos,.
Por sua vez, o ex-futebolista argelino, Rachid Mekhloufi, declarou que o desporto, em geral, e o futebol em particular, deve ser utilizado pelos países africanos no quadro da emancipação do seu povo e da consolidação da sua unidade nacional.
"Cinquenta anos depois das independências, esta ideia continua a ser válida", insistiu Mekhloufi que, em 1958, cessou a sua carreira profissional em França para se colocar à frente da seleção da Frente de Libertação Nacional (FLN) que lutava pela independência da Argélia.
Mekhloufi, que faz parte das estrelas do desporto internacional condecorados no quadro deste festival, com o ex-atacante da equipa nacional do Mali, Salif Keïta, e o antigo internacional marroquino Mustapha Haji, apelou aos internacionais africanos espalhados pelo mundo para não esquecerem os seus países de origem.
Segundo ele, mesmo se estes ultimos possuem nacionalidades dos seus países de adoção, "eles continuam a ser africanos e sempre podem contribuir para ajudar os seus países a desenvolverem-se.
A terceira edição do Festival Mundial das Artes Negras realiza-se de 10 a 31 de Dezembro corrente em Dakar e em diferentes províncias do Senegal.
-0- PANA SIL/TBM/IBA/FK/DD 13Dez2010
"O futebol faz doravante parte da cultura africana", afirmou o Presidente Wade , quando procedia à inauguração da exposição intitulada :"África e Planeta Futebol", no pátio da Assembleia Nacional senegalesa, no quadro da terceira edição do Festival Mundial das Artes Negras (FESMAN) iniciado sexta-feira ùltima à noite.
Ele insistiu na posição de África e da diáspora africana, a dar o exemplo do Brasil no futebol mundial.
O chefe do Estado senegalês qualificou esta exposição na Assembleia Nacional de "piscadela da história", lembrando que durante a primeira edição deste festival, em 1996 no Senegal, as instalações desta instituição tinham albergado uma parte importante das atividades.
Tomando a palavra, o presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Seck, lembrou o papel importante desempenhado pelo futebol na emancipação dos povos,.
Por sua vez, o ex-futebolista argelino, Rachid Mekhloufi, declarou que o desporto, em geral, e o futebol em particular, deve ser utilizado pelos países africanos no quadro da emancipação do seu povo e da consolidação da sua unidade nacional.
"Cinquenta anos depois das independências, esta ideia continua a ser válida", insistiu Mekhloufi que, em 1958, cessou a sua carreira profissional em França para se colocar à frente da seleção da Frente de Libertação Nacional (FLN) que lutava pela independência da Argélia.
Mekhloufi, que faz parte das estrelas do desporto internacional condecorados no quadro deste festival, com o ex-atacante da equipa nacional do Mali, Salif Keïta, e o antigo internacional marroquino Mustapha Haji, apelou aos internacionais africanos espalhados pelo mundo para não esquecerem os seus países de origem.
Segundo ele, mesmo se estes ultimos possuem nacionalidades dos seus países de adoção, "eles continuam a ser africanos e sempre podem contribuir para ajudar os seus países a desenvolverem-se.
A terceira edição do Festival Mundial das Artes Negras realiza-se de 10 a 31 de Dezembro corrente em Dakar e em diferentes províncias do Senegal.
-0- PANA SIL/TBM/IBA/FK/DD 13Dez2010