PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zuma paga do seu próprio bolso custas no seu julgamento na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, deverá pagar, com o dinheiro do seu próprio bolso, as despesas judiciais no processo criminal em que ele é arguido, determinou quinta-feira o Supremo Tribunal de Gauteng-Norte.
"Foi decidido que o Estado não é responsável pelas custas de justiça devidas por Zuma", disse o vice-presidente do tribunal, Aubrey Ledwaba, no seu julgamento que terá um grande impacto nas manobras de Zuma para evitar a prisão.
A Aliança Democrática, o partido da oposição oficial, pediu ao tribunal, em março último, que anulasse o acordo de 2006 sobre os custos da justiça devidos por Zuma no processo penal, assinado pelo seu antecessor, o ex-Presidente Thabo Mbeki.
Nos termos deste acordo, Zuma reembolsará o dinheiro se ele for condenado, embora ele esteja a simular a pobreza e tenha perdido a proteção do seu principal advogado, Michael Hulley.
Zuma responde por 16 acusações de fraude, de corrupção, de branqueamento de dinheiro e de extorsão, referentes a supostos 783 pagamentos recebidos relativamente a um acordo de compra de armas, estimados em vários milhões de dólares, para a África do Sul, nos anos de 1990.
As queixas foram abandonadas em 2009, o que lhe permitiu ocupar a posição mais alta do país, tendo no entanto relançadas no início de 2018.
Zuma introduziu um pedido de suspensão definitiva do julgamento, durante a sua comparência no tribunal em novembro último, e o caso foi adiado para 20 de maio próximo de 2019.
-0- PANA CU/MA/NFB//DIM/DD 14dez2018
"Foi decidido que o Estado não é responsável pelas custas de justiça devidas por Zuma", disse o vice-presidente do tribunal, Aubrey Ledwaba, no seu julgamento que terá um grande impacto nas manobras de Zuma para evitar a prisão.
A Aliança Democrática, o partido da oposição oficial, pediu ao tribunal, em março último, que anulasse o acordo de 2006 sobre os custos da justiça devidos por Zuma no processo penal, assinado pelo seu antecessor, o ex-Presidente Thabo Mbeki.
Nos termos deste acordo, Zuma reembolsará o dinheiro se ele for condenado, embora ele esteja a simular a pobreza e tenha perdido a proteção do seu principal advogado, Michael Hulley.
Zuma responde por 16 acusações de fraude, de corrupção, de branqueamento de dinheiro e de extorsão, referentes a supostos 783 pagamentos recebidos relativamente a um acordo de compra de armas, estimados em vários milhões de dólares, para a África do Sul, nos anos de 1990.
As queixas foram abandonadas em 2009, o que lhe permitiu ocupar a posição mais alta do país, tendo no entanto relançadas no início de 2018.
Zuma introduziu um pedido de suspensão definitiva do julgamento, durante a sua comparência no tribunal em novembro último, e o caso foi adiado para 20 de maio próximo de 2019.
-0- PANA CU/MA/NFB//DIM/DD 14dez2018