PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zuma humilhado por militantes antiviolação na África do Sul
Cabo, África do Sul (PANA) - O Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder na África do Sul, está a procurar conter os efeitos da derrocada registada nas eleições locais em que perdeu terreno em quase todo o país, levando o seu líder, Jacob Zuma, a ser zombado por ativistas antiviolação durante um discurso televisivo.
Os líderes do partido mantiveram uma reunião de crise sábado à noite depois do incidente em que Zuma foi ridiculizado quando anunciava em direto na televisão nacional os resultados do escrutínio desde a sede da Comissão Eleitoral Nacional Independente (IEC), em Pretória.
Membros do partido dos Combatentes da Liberdade Económica (EFF, oposição) abandonaram o recinto na altura em que o Presidente Zuma subia ao palco. Desde o início do seu discurso, quatro mulheres ergueram diante da audiência bandeirolas com palavras como « Khanga », “lembras-te de Khwezi”, “Dez anos depois” e “Sou 1 em 3”.
Estas descrições faziam alusão ao problema de violação em África e do julgamento mediático de Zuma por violação 10 anos antes.
Ele foi acusado, em dezembro de 2005, de violar na sua residência de Joanesburgo uma mulher de 31 anos de idade. A suposta vítima pertencia a uma proeminente família do ANC e era conhecida como seropositiva.
Jacob Zuma negou as acusações e alegou que a relação fora consensual, antes de ser finalmente solto, embora o Tribunal tivesse repreendido o seu comportamento.
Pouco depois do fim do seu discurso, os seus guarda-costas retiraram as bandeirolas e levaram as mulheres ao fundo da sede da Comissão Eleitoral antes de as libertar sãs e salvas.
O secretário-geral adjunto da Comissão Eleitoral, Terry Tselane, apresentou as suas desculpas ao Presidente e à nação por esta humilhação.
Pela primeira vez desde o advento da democracia em 1994, o ANC obteve menos de 60 porcento dos sufrágios e ganhou em Buffalo City, Mangaug e Thekwini. Também não conseguiu mais de 50 porcento dos sufrágios em Joanesburgo, Ekurhuleni, Tshwane e Mogale City.
-0- PANA CU/MA/ASA/BEH/MAR/IZ 07ago2016
Os líderes do partido mantiveram uma reunião de crise sábado à noite depois do incidente em que Zuma foi ridiculizado quando anunciava em direto na televisão nacional os resultados do escrutínio desde a sede da Comissão Eleitoral Nacional Independente (IEC), em Pretória.
Membros do partido dos Combatentes da Liberdade Económica (EFF, oposição) abandonaram o recinto na altura em que o Presidente Zuma subia ao palco. Desde o início do seu discurso, quatro mulheres ergueram diante da audiência bandeirolas com palavras como « Khanga », “lembras-te de Khwezi”, “Dez anos depois” e “Sou 1 em 3”.
Estas descrições faziam alusão ao problema de violação em África e do julgamento mediático de Zuma por violação 10 anos antes.
Ele foi acusado, em dezembro de 2005, de violar na sua residência de Joanesburgo uma mulher de 31 anos de idade. A suposta vítima pertencia a uma proeminente família do ANC e era conhecida como seropositiva.
Jacob Zuma negou as acusações e alegou que a relação fora consensual, antes de ser finalmente solto, embora o Tribunal tivesse repreendido o seu comportamento.
Pouco depois do fim do seu discurso, os seus guarda-costas retiraram as bandeirolas e levaram as mulheres ao fundo da sede da Comissão Eleitoral antes de as libertar sãs e salvas.
O secretário-geral adjunto da Comissão Eleitoral, Terry Tselane, apresentou as suas desculpas ao Presidente e à nação por esta humilhação.
Pela primeira vez desde o advento da democracia em 1994, o ANC obteve menos de 60 porcento dos sufrágios e ganhou em Buffalo City, Mangaug e Thekwini. Também não conseguiu mais de 50 porcento dos sufrágios em Joanesburgo, Ekurhuleni, Tshwane e Mogale City.
-0- PANA CU/MA/ASA/BEH/MAR/IZ 07ago2016