PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zuma criticado por uso de advogados brancos na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O partido político da oposição na África do Sul Economic Freedom Fighters (EFF) - Combatentes da Liberdade Económica - criticou a administração do Presidente Jacob Zuma, que escolheu advogados brancos para defender as batalhas jurídicas.
O EFF declarou que ficou ofendido pelo uso pelo Presidente Zuma dos serviços do advogado Jeremy Gauntlett "que dá a impressão que é o único talento jurídico disponível no país".
Ele afirmou que "Zuma e o seu Governo se recusaram sempre, durante anos, a advogados negros de notoriedade a possibilidade de representar o Governo nos principais casos diante dos tribunais. Pretória nega a capacidade e as competências dos advogados negros de fazer um excelente trabalho diante dos tribunais".
O partido político afirma que, usando "uma equipa jurídica de brancura de lírio", Zuma exprimiu a sua "desconsideração pelos talentos jurídicos dos negros".
Gauntlett representou Zuma na semana passada na audiência de alto nível do Tribunal Constitucional sobre o uso pelo Presidente sul-africano de dinheiro dos contribuintes para renovar a sua casa privada.
Por seu lado, o antigo Presidente Thabo Mbeki criticou segunda-feira um juiz branco do Tribunal, cuja decisão permitiu a Zuma chegar ao poder.
No último episódio duma série de ensaios semanários destinados a dissipar as ideias falsas sobre o seu mandato, Mbeki lembra que o juiz Chris Nicholson tirou a conclusão que houve “ingerência política” no caso da corrupção de Zuma.
A decisão dramática de Nicholson fez com que membros do partido no poder apoiassem Zuma. Contudo, Mbeki nota que o caso teve recurso e o Tribunal de Cassação lançou uma ataque contra Nicholson, declarando "que ele mudou as regras do jogo, deixando a bola e excluindo não só os futebolistas, mas também os adeptos".
Mbeki notou que as decisões "incompreensíveis" de Nicholson mudaram de maneira espetacular o curso da paisagem política da África do Sul.
-0- PANA CU/MA/MTA/TBM/SOC/MAR/TON 16fevereiro2016
O EFF declarou que ficou ofendido pelo uso pelo Presidente Zuma dos serviços do advogado Jeremy Gauntlett "que dá a impressão que é o único talento jurídico disponível no país".
Ele afirmou que "Zuma e o seu Governo se recusaram sempre, durante anos, a advogados negros de notoriedade a possibilidade de representar o Governo nos principais casos diante dos tribunais. Pretória nega a capacidade e as competências dos advogados negros de fazer um excelente trabalho diante dos tribunais".
O partido político afirma que, usando "uma equipa jurídica de brancura de lírio", Zuma exprimiu a sua "desconsideração pelos talentos jurídicos dos negros".
Gauntlett representou Zuma na semana passada na audiência de alto nível do Tribunal Constitucional sobre o uso pelo Presidente sul-africano de dinheiro dos contribuintes para renovar a sua casa privada.
Por seu lado, o antigo Presidente Thabo Mbeki criticou segunda-feira um juiz branco do Tribunal, cuja decisão permitiu a Zuma chegar ao poder.
No último episódio duma série de ensaios semanários destinados a dissipar as ideias falsas sobre o seu mandato, Mbeki lembra que o juiz Chris Nicholson tirou a conclusão que houve “ingerência política” no caso da corrupção de Zuma.
A decisão dramática de Nicholson fez com que membros do partido no poder apoiassem Zuma. Contudo, Mbeki nota que o caso teve recurso e o Tribunal de Cassação lançou uma ataque contra Nicholson, declarando "que ele mudou as regras do jogo, deixando a bola e excluindo não só os futebolistas, mas também os adeptos".
Mbeki notou que as decisões "incompreensíveis" de Nicholson mudaram de maneira espetacular o curso da paisagem política da África do Sul.
-0- PANA CU/MA/MTA/TBM/SOC/MAR/TON 16fevereiro2016