PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zonas petrolíferas bloqueadas na Líbia retomam atividades
Tripoli, Líbia (PANA) – As zonas petrolíferas bloqueadas por protestadores que as ocupavam desde julho último, já vão retomar as suas atividades, anunciou terça-feira em Tripoli o porta-voz da Companhia Nacional de Petróleo (NOC) da Líbia, Mohamed al-Harairi.
O anúncio do levantamento do bloqueio destas zonas pressagia um aumento da produção petrolífera do país que é atualmente de 250 mil barris por dia, indicou al-Harairi.
Os campos petrolíferos de al-Charara, responsável por 340 mil barris por dia, de al-Fil, que produz 100 mil barris por dia, e al-Wafa com 70 mil barris por dia, no sul e no oeste do país, vão entrar em serviço após o fim dos movimentos de protestos que bloqueavam estas zonas, indicou a NOC.
Acrescentou que gasodutos que abasteciam o porto petrolífero de Zawiya e o complexo de gás de Millitah (oeste), igualmente invadidos por manifestantes, vão retomar os seus serviços.
A indústria petrolífera líbia, principal recurso do país, foi regularmente sacudida por movimentos de protestos que provocaram a diminuição da produção de 500 mil barris dia, em tempo normal, para 250 mil.
O acordo de fevereiro último com guardas de instalações petrolíferas que controlavam, havia 10 meses, terminais petrolíferos no leste, suscitou uma grande esperança sobretudo com o início das exportações para o mercado mundial.
Mas esta retomada não esteve à altura das previsões e das expetativas suscitadas por um aumento rápido da produção, segundo peritos.
O recente braço-de-ferro estes guardas e o novo primeiro-ministro líbio, Ahmed Maitigue, de quem contestam a legitimidade da sua eleição, poderá comprometer a aplicação deste acordo relativo a dois outros portos ainda bloqueados, designadamente os de Ras Lanouf e al-Sidera (leste), indica-se.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 13maio2014
O anúncio do levantamento do bloqueio destas zonas pressagia um aumento da produção petrolífera do país que é atualmente de 250 mil barris por dia, indicou al-Harairi.
Os campos petrolíferos de al-Charara, responsável por 340 mil barris por dia, de al-Fil, que produz 100 mil barris por dia, e al-Wafa com 70 mil barris por dia, no sul e no oeste do país, vão entrar em serviço após o fim dos movimentos de protestos que bloqueavam estas zonas, indicou a NOC.
Acrescentou que gasodutos que abasteciam o porto petrolífero de Zawiya e o complexo de gás de Millitah (oeste), igualmente invadidos por manifestantes, vão retomar os seus serviços.
A indústria petrolífera líbia, principal recurso do país, foi regularmente sacudida por movimentos de protestos que provocaram a diminuição da produção de 500 mil barris dia, em tempo normal, para 250 mil.
O acordo de fevereiro último com guardas de instalações petrolíferas que controlavam, havia 10 meses, terminais petrolíferos no leste, suscitou uma grande esperança sobretudo com o início das exportações para o mercado mundial.
Mas esta retomada não esteve à altura das previsões e das expetativas suscitadas por um aumento rápido da produção, segundo peritos.
O recente braço-de-ferro estes guardas e o novo primeiro-ministro líbio, Ahmed Maitigue, de quem contestam a legitimidade da sua eleição, poderá comprometer a aplicação deste acordo relativo a dois outros portos ainda bloqueados, designadamente os de Ras Lanouf e al-Sidera (leste), indica-se.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 13maio2014