PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zona malgaxe inscrita na lista do património mundial em perigo
Paris- França (PANA) -- As florestas húmidas de Atsinanana em Madagáscar estão inscritas na lista do património mundial em perigo devido a cortes ilegais de madeira nesta zona e à caça furtiva visando os lémures, uma espécie ameaçada, indicou o Comité do Património que realiza desde 25 de Julho último a sua 34ª sessão no Brasil.
As florestas húmidas de Atsinanana, que cobrem seis parques nacionais no litoral oriental da ilha, são muito importantes para a manutenção dos processos ecológicos necessários à sobrevivência duma biodiversidade única refletindo a história geológica de Madagáscar, indicou a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Estas florestas agrupam várias espécies ao mesmo tempo raras e ameaçadas, particularmente os primatas e os lémures.
Apesar dum decreto que proibiu a exploração e a exportação de pau-rosa e de ébano, Madagáscar continua a conceder ilegalmente licenças de exportação de madeira, sublinharam os peritos do Comité do Património que lembram que países que já ratificaram a Convenção do Património Mundial são destinos notórios desta madeira.
O Comité, que defende a proibição da madeira ilegal de Madagáscar, pediu com insistência aos Estados-membros "para tomar imediatamente todas as medidas de emergência necessárias a fim de fazer aplicar o decreto e pôr termo aos cortes ilegais".
O Comité do Património Mundial, reunido de 25 de Julho a 3 de Agosto na capital brasileira (Brasília), estuda e delibera sobre as novas candidaturas e o estado de conservação e risco dos bens já declarados Patrimónios Mundiais da UNESCO propostas por 35 Estados signatários da Convenção do Património Mundial.
As florestas húmidas de Atsinanana, que cobrem seis parques nacionais no litoral oriental da ilha, são muito importantes para a manutenção dos processos ecológicos necessários à sobrevivência duma biodiversidade única refletindo a história geológica de Madagáscar, indicou a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Estas florestas agrupam várias espécies ao mesmo tempo raras e ameaçadas, particularmente os primatas e os lémures.
Apesar dum decreto que proibiu a exploração e a exportação de pau-rosa e de ébano, Madagáscar continua a conceder ilegalmente licenças de exportação de madeira, sublinharam os peritos do Comité do Património que lembram que países que já ratificaram a Convenção do Património Mundial são destinos notórios desta madeira.
O Comité, que defende a proibição da madeira ilegal de Madagáscar, pediu com insistência aos Estados-membros "para tomar imediatamente todas as medidas de emergência necessárias a fim de fazer aplicar o decreto e pôr termo aos cortes ilegais".
O Comité do Património Mundial, reunido de 25 de Julho a 3 de Agosto na capital brasileira (Brasília), estuda e delibera sobre as novas candidaturas e o estado de conservação e risco dos bens já declarados Patrimónios Mundiais da UNESCO propostas por 35 Estados signatários da Convenção do Património Mundial.