PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zimbabwe recusa-se a extraditar ex-Primeira Dama para África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O governo do Zimbabwe anuncia não extraditar para a África do Sul, a ex-Primeira Dama zimbabweana, Grace Mugabe, acusada de agressão nesse país, soube-se de fonte segura na cidade do Cabo.
A esposa do ex-Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, está na origem de uma crise diplomática por ter atacado a manequim sul-africano, Gabrielle Engels, num hotel em Joanesburgo, capital económica sul-africana, em 2017.
A África do Sul concedeu uma imunidade diplomática a Grace Mugabe, após uma semana de debates. A então ministra sul-africana das Relações Internacionais, Maite Nkoana-Mashabane, declarou na altura que a imunidade desta última se justificava e que a decisão "era difícil de tomar".
Em julho último, o Supremo Tribunal do Gauteng determinou que a decisão do Governo sul-africano de conceder uma imunidade contrariava a Constituição sul-africana tendo-a cancelado consequentemente.
O AfriForum, um grupo de pressão, confirmou quarta-feira última a emissão dum mandado de captura contra a esposa de Mugabe, afirmando recorrer à Interpol (Polícia Internacional) para dar força executória a este mandato.
No entanto, o ministro zimbabweano da Informação, Energy Mutodi, anunciou sexta-feira que o Governo não permitirá que a ex;Primeira Dama seja "perseguida, envergonhada ou maltratada".
Segundo ele, o incidente ocorreu enquanto ela ainda era Primeira Dama e a imunidade diplomática foi-lhe concedida.
-0- PANA CU/AR/NFB/DIM/DD 22dez2018
A esposa do ex-Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, está na origem de uma crise diplomática por ter atacado a manequim sul-africano, Gabrielle Engels, num hotel em Joanesburgo, capital económica sul-africana, em 2017.
A África do Sul concedeu uma imunidade diplomática a Grace Mugabe, após uma semana de debates. A então ministra sul-africana das Relações Internacionais, Maite Nkoana-Mashabane, declarou na altura que a imunidade desta última se justificava e que a decisão "era difícil de tomar".
Em julho último, o Supremo Tribunal do Gauteng determinou que a decisão do Governo sul-africano de conceder uma imunidade contrariava a Constituição sul-africana tendo-a cancelado consequentemente.
O AfriForum, um grupo de pressão, confirmou quarta-feira última a emissão dum mandado de captura contra a esposa de Mugabe, afirmando recorrer à Interpol (Polícia Internacional) para dar força executória a este mandato.
No entanto, o ministro zimbabweano da Informação, Energy Mutodi, anunciou sexta-feira que o Governo não permitirá que a ex;Primeira Dama seja "perseguida, envergonhada ou maltratada".
Segundo ele, o incidente ocorreu enquanto ela ainda era Primeira Dama e a imunidade diplomática foi-lhe concedida.
-0- PANA CU/AR/NFB/DIM/DD 22dez2018