PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zimbabwe cria provedoria de Justiça para setor bancário
Victoria Falls, Zimbabwe (PANA) - As autoridades zimbabweanas estão a finalizar um projeto de criação de um Gabinete de Mediação Bancária para superar as irregularidades crescentes neste setor, anunciaram os banqueiros.
O setor da banca no Zimbabwe foi assolado nos últimos anos por uma série de escândalos dos quais alguns levaram ao encerramento de estabelecimentos bancários.
Dois bancos já fecharam desde o início deste ano devido a irregularidades constatadas no seu funcionamento pelo Banco Central, enquanto numerosas outras empresas de serviços financeiros foram igualmente encerradas.
As autoridades indicaram que o Gabinete de Mediação para este setor vai consagrar-se principalmente a proteger os clientes dos bancos dos estabelecimentos pouco escrupulosos.
Nos escândalos que assolaram este setor, os depositantes perderam elevadas somas em dinheiro.
Segundo o presidente da Associação dos Banqueiros do Zimbabwe (BAZ), George Guvamatanga, a criação do Gabinete de Mediação foi aceite pelo Banco Central e vai ajudar a restabelecer a confiança do público no setor bancário.
A maioria dos Zimbabweanos, após que perderam as suas economias, preferem guardar o seu dinheiro nas suas casas debaixo dos seus colchões em vez de os colocar nos bancos.
Por conseguinte, estima-se que mais de três quartos do dinheiro que circula no país é guardado foram do sistema bancário.
"O Gabinete do Provedor de Justiça será um organismo independente ao qual os clientes dos bancos poderão dirigir-se para uma arbitragem se não estiverem satisfeitos com a resolução dos litígios que os oponha aos bancos", indicou Guvamatanga.
O governador-adjunto do Banco Central, Kupikile Mlambo, sublinhou que o conceito de um Escritório do Provedor de Justiça para o setor bancário funciona bem nos outros países.
"É uma boa coisa que dá ao público uma garantia de que poderá dirigir-se a alguém para denunciar as práticas duvidosas. A nível do Banco Central, não dispomos de sistema para enfrentar este género de problema neste momento", indicou.
"Desejamos que o público tenha confiança no setor bancário e pelo momento, o público não confia no sistema bancário", acrescentou.
-0- PANA RS/SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 01set2012
O setor da banca no Zimbabwe foi assolado nos últimos anos por uma série de escândalos dos quais alguns levaram ao encerramento de estabelecimentos bancários.
Dois bancos já fecharam desde o início deste ano devido a irregularidades constatadas no seu funcionamento pelo Banco Central, enquanto numerosas outras empresas de serviços financeiros foram igualmente encerradas.
As autoridades indicaram que o Gabinete de Mediação para este setor vai consagrar-se principalmente a proteger os clientes dos bancos dos estabelecimentos pouco escrupulosos.
Nos escândalos que assolaram este setor, os depositantes perderam elevadas somas em dinheiro.
Segundo o presidente da Associação dos Banqueiros do Zimbabwe (BAZ), George Guvamatanga, a criação do Gabinete de Mediação foi aceite pelo Banco Central e vai ajudar a restabelecer a confiança do público no setor bancário.
A maioria dos Zimbabweanos, após que perderam as suas economias, preferem guardar o seu dinheiro nas suas casas debaixo dos seus colchões em vez de os colocar nos bancos.
Por conseguinte, estima-se que mais de três quartos do dinheiro que circula no país é guardado foram do sistema bancário.
"O Gabinete do Provedor de Justiça será um organismo independente ao qual os clientes dos bancos poderão dirigir-se para uma arbitragem se não estiverem satisfeitos com a resolução dos litígios que os oponha aos bancos", indicou Guvamatanga.
O governador-adjunto do Banco Central, Kupikile Mlambo, sublinhou que o conceito de um Escritório do Provedor de Justiça para o setor bancário funciona bem nos outros países.
"É uma boa coisa que dá ao público uma garantia de que poderá dirigir-se a alguém para denunciar as práticas duvidosas. A nível do Banco Central, não dispomos de sistema para enfrentar este género de problema neste momento", indicou.
"Desejamos que o público tenha confiança no setor bancário e pelo momento, o público não confia no sistema bancário", acrescentou.
-0- PANA RS/SEG/FJG/JSG/IBA/CJB/IZ 01set2012