PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zimbabwe autoriza uso de moeda estrangeira para conter crise
Harare- Zimbabwe (PANA) -- O ministro zimbabweano das Finanças, Patrick Chinamasa, anunciou quinta-feira em Harare a abertura do seu país às moedas estrangeiras para as transacções comerciais com vista a estimular a economia e aumentar as importações dos produtos de primeira necessidade.
Até agora, apenas alguns empresários tinham o direito de vender em moeda estrangeira.
Chinamasa, que falava sobre ao orçamento, afirmou que o seu país iria adoptar algumas divisas, entre as quais o rand sul-africano, a libra esterlina e o dólar americano.
Indicou que o Governo iria impor as taxas, elaborar as suas facturas e pagar os seus funcionários em divisas.
"O Governo decidiu autorizar a utilização de múltiplas divisas nas transacções comerciais", acrescentou.
Devido à inflação galopante de que sofre o país há vários anos, estimada em biliões de por cento, a moeda local, o dólar zimbabweano, perdeu o seu valor e a maioria das transacções são efectuadas em divisas estrangeiras.
De acordo com Chinamasa, a “dolarização” permitiria estimular a economia, principalmente o sector da produção, afectado pela queda do dólar zimbabweano e com dificuldades de encontrar moeda local no mercado formal.
Durante anos, o banco central racionalizou a emissão do dólar zimbabweano devido à sua escassez no mercado.
Chinamasa disse que as escolas públicas, as universidades e os hospitais iriam doravante pedir divisas, sublinhando que o Governo a começará a pagar os seus funcionários em divisas a partir de Fevereiro.
A maioria dos funcionários, entre os quais os professores, os médicos e os enfermeiros, pedem para ser pagos em divisas.
Chinamasa precisou que o Estado começaria imediatamente a instaurar taxas em divisas para financiar as suas caixas e pagar os seus agentes.
O orçamento era constituído por três moedas, designadamente o dólar zimbabweano, o rand sul-africano e o dólar americano.
Há uma dezena de anos, a economia do Zimbabwe atravessa uma profunda crise imputável em larga medida à má gestão do Governo e ao confisco controverso das explorações agrícolas de brancos em benefício da população autóctone.
Até agora, apenas alguns empresários tinham o direito de vender em moeda estrangeira.
Chinamasa, que falava sobre ao orçamento, afirmou que o seu país iria adoptar algumas divisas, entre as quais o rand sul-africano, a libra esterlina e o dólar americano.
Indicou que o Governo iria impor as taxas, elaborar as suas facturas e pagar os seus funcionários em divisas.
"O Governo decidiu autorizar a utilização de múltiplas divisas nas transacções comerciais", acrescentou.
Devido à inflação galopante de que sofre o país há vários anos, estimada em biliões de por cento, a moeda local, o dólar zimbabweano, perdeu o seu valor e a maioria das transacções são efectuadas em divisas estrangeiras.
De acordo com Chinamasa, a “dolarização” permitiria estimular a economia, principalmente o sector da produção, afectado pela queda do dólar zimbabweano e com dificuldades de encontrar moeda local no mercado formal.
Durante anos, o banco central racionalizou a emissão do dólar zimbabweano devido à sua escassez no mercado.
Chinamasa disse que as escolas públicas, as universidades e os hospitais iriam doravante pedir divisas, sublinhando que o Governo a começará a pagar os seus funcionários em divisas a partir de Fevereiro.
A maioria dos funcionários, entre os quais os professores, os médicos e os enfermeiros, pedem para ser pagos em divisas.
Chinamasa precisou que o Estado começaria imediatamente a instaurar taxas em divisas para financiar as suas caixas e pagar os seus agentes.
O orçamento era constituído por três moedas, designadamente o dólar zimbabweano, o rand sul-africano e o dólar americano.
Há uma dezena de anos, a economia do Zimbabwe atravessa uma profunda crise imputável em larga medida à má gestão do Governo e ao confisco controverso das explorações agrícolas de brancos em benefício da população autóctone.