PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zimbabwe aplica controversa lei da indigenização
Harare- zimbabwe (PANA) -- No quadro da aplicação da nova e controversa lei da indigenização, o Governo zimbabweano anunciou quinta-feira ter proibido duas empresas estrangeiras de adquirir os haveres de duas companhias petrolíferas multinacionais.
A Royal Dutch Shell e a British Petroleum (BP) retiram-se do Zimbabwe e colocaram à venda os seus bens, nomeadamente as estações serviços.
Duas empresas estrangeiras, a Engen Oil da África do Sul e a Kenol Kobil do Quénia queriam comprá-las, mas o Governo bloqueou a transacção, exigindo que estes bens sejam controlados pelos Zimbabweanos de origem em virtude da nova lei da indigenização.
No Quadro desta lei, todas as empresas estrangeiras do país devem ceder 51 porcento do seu caital a Zimbabweanos.
Esta legislação, que entrou em vigor em Março corrente, suscita uma profunda preocupação para os empresários, e leva os investidores a fugir do país.
O presidente do órgão encarregue de aplicar a lei da indigenização, David chapfika, explicou que a transacção tinha sido bloqueada pois, para além do capital, os pontos de venda eram reservados a Zimbabweanos.
"Achamos igualmente que todos os administradores locais de estações serviços devem ser protegidos e ter um direito de preempção sobre os bens no mercado em virtude desta lei" indicou.
Trata-se da primeira aplicação concreta desta lei, em vigor desde 1 de Março de 2010.
A Royal Dutch Shell e a British Petroleum (BP) retiram-se do Zimbabwe e colocaram à venda os seus bens, nomeadamente as estações serviços.
Duas empresas estrangeiras, a Engen Oil da África do Sul e a Kenol Kobil do Quénia queriam comprá-las, mas o Governo bloqueou a transacção, exigindo que estes bens sejam controlados pelos Zimbabweanos de origem em virtude da nova lei da indigenização.
No Quadro desta lei, todas as empresas estrangeiras do país devem ceder 51 porcento do seu caital a Zimbabweanos.
Esta legislação, que entrou em vigor em Março corrente, suscita uma profunda preocupação para os empresários, e leva os investidores a fugir do país.
O presidente do órgão encarregue de aplicar a lei da indigenização, David chapfika, explicou que a transacção tinha sido bloqueada pois, para além do capital, os pontos de venda eram reservados a Zimbabweanos.
"Achamos igualmente que todos os administradores locais de estações serviços devem ser protegidos e ter um direito de preempção sobre os bens no mercado em virtude desta lei" indicou.
Trata-se da primeira aplicação concreta desta lei, em vigor desde 1 de Março de 2010.