PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zimbabwe ameaça romper embargo sobre exportações de diamantes
Harare- Zimbabwe (PANA) -- O Zimbabwe retomará totalmente as suas exportações de diamantes com ou sem o aval do organismo internacional de controlo, segundo o ministro zimbabweano das Minas, Obert Mpofu, citado pela imprensa local.
Mpofu falava em Israel onde ele participa numa reunião do Processo de Kimberley, o organismo mundial de controlo do comércio de diamantes.
O Processo de Kimberley controla a indústria de diamantes no Zimbabwe na sequência das alegações de pilhagens generalizadas das pedras preciosas neste país da África Austral, particularmente nos novos campos descobertos na região oriental do país.
Os militantes dos direitos humanos pediram igualmente uma proibição das exportações de diamantes do país, alegando que se trata de diamantes de sangue devido à repressão infligida pelas forças de segurança aos mineiros ilegais que desembarcam nos novos campos quando descobertos.
Mas o Processo de Kimberley autorizou, desde então, o Zimbabwe a retormar exportações controladas, depois de este país satisfazer condições rigorosas exigidas.
Porém, algumas potências como a Austrália, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos sempre continuaram a pressionar para a manutenção desta proibição, invocando violações dos direitos humanos cometidas pelo Governo do Presidente Robert Mugabe.
Mpofu, disse segunda-feira durante a reunião do Processo de Kimberley que o Zimbabwe não toleraria outras restrições sobre as exportações dos seus diamantes, e que o país venderia as suas pedras com ou sem o controlo do gendarme internacional.
"O nosso respeito pelas regras deve permitir ao Zimbabwe exportar imediata e incondicionalmente (os diamantes)", teria defendido.
"Está agora claro que o Plano de Trabalho Conjunto (a missão de controlo do Processo de Kimberley para o Zimbabwe) já não serve os melhores interesses do Zimbabwe.
Está agora claro que ele é utilizado como um meio para regulamentar de forma irregular o fluxo das exportações fora do Zimbabwe", denunciou.
O Zimbabwe acusa os seus detratores de se opor às suas exportações de diamantes apenas para asfixiar cada vez mais a sua economia, vítima das sanções ocidentais.
O país armazenou mais de quatro milhões de quilates de diamantes, provenientes essencialmente dos seus campos da zona oriental que ele quer exportar.
Os campos recentemente descobertos figuram entre os maiores no mundo.
Mpofu falava em Israel onde ele participa numa reunião do Processo de Kimberley, o organismo mundial de controlo do comércio de diamantes.
O Processo de Kimberley controla a indústria de diamantes no Zimbabwe na sequência das alegações de pilhagens generalizadas das pedras preciosas neste país da África Austral, particularmente nos novos campos descobertos na região oriental do país.
Os militantes dos direitos humanos pediram igualmente uma proibição das exportações de diamantes do país, alegando que se trata de diamantes de sangue devido à repressão infligida pelas forças de segurança aos mineiros ilegais que desembarcam nos novos campos quando descobertos.
Mas o Processo de Kimberley autorizou, desde então, o Zimbabwe a retormar exportações controladas, depois de este país satisfazer condições rigorosas exigidas.
Porém, algumas potências como a Austrália, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos sempre continuaram a pressionar para a manutenção desta proibição, invocando violações dos direitos humanos cometidas pelo Governo do Presidente Robert Mugabe.
Mpofu, disse segunda-feira durante a reunião do Processo de Kimberley que o Zimbabwe não toleraria outras restrições sobre as exportações dos seus diamantes, e que o país venderia as suas pedras com ou sem o controlo do gendarme internacional.
"O nosso respeito pelas regras deve permitir ao Zimbabwe exportar imediata e incondicionalmente (os diamantes)", teria defendido.
"Está agora claro que o Plano de Trabalho Conjunto (a missão de controlo do Processo de Kimberley para o Zimbabwe) já não serve os melhores interesses do Zimbabwe.
Está agora claro que ele é utilizado como um meio para regulamentar de forma irregular o fluxo das exportações fora do Zimbabwe", denunciou.
O Zimbabwe acusa os seus detratores de se opor às suas exportações de diamantes apenas para asfixiar cada vez mais a sua economia, vítima das sanções ocidentais.
O país armazenou mais de quatro milhões de quilates de diamantes, provenientes essencialmente dos seus campos da zona oriental que ele quer exportar.
Os campos recentemente descobertos figuram entre os maiores no mundo.