PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Zanzibar apresenta experiência sobre pequena infância
Moscovo- Rússia (PANA) -- O ministro da Educação e Formação Profissional da região autónoma tanzaniana do Zanzibar, Haroun Ali Suleiman, apresentou, terça-feira em Moscovo, a sua experiência em matéria de educação e de proteção da pequena infância.
Falando durante a sessão consagrada a África na primeira Conferência Mundial sobre Educação e Proteção da Pequena Infância, Suleiman insistiu nos "progressos espetaculares" feitos pelo seu país após a instauração de dois anos obrigatórios a nível pré-escolar.
«Implementamos um instrumento pedagógico denominado RISE (em inglês).
Como o indica a sigla, trata-se duma abordagem com base na aprendizagem pela rádio.
É um processo lúdico, interativo destinado a crianças entre os quatro e os seis anos», explicou Suleiman.
Apresentando outros aspetos da estratégia da sua região, ele insistiu ainda na implicação e na apropriação do RISE pelas comunidades rurais.
«O programa visa nomeadamente as camadas mais desfavorecidas.
Ele funda-se em três elementos: o kiswahili (língua local), a aritmética e a aprendizagem do alfabeto.
As crianças estudam à noite e participam nos programas de rádio à tarde», precisou.
A estratégia de Zanzibar sobre a educação pré-escolar apoia- se, por outro lado, nos docentes denominados «tutores» recrutados pelo Estado para enquadrar as crianças durante os dois anos do ciclo pré-escolar.
«Hoje, temos 12 anos de ensino obrigatório no Zanzibar.
Aos dois anos da educação pré-escolar, acrescentam-se seis anos do ensino primário e quatro outros do secundário.
A adoção desta política permitiu-nos elevar a taxa de escolarização primária de 13,8 porcento para 34 porcento entre 2006 e 2010», afirmou o governante.
Com cerca de 1,5 milhão de habitantes, Zanzibar é integrado por duas ilhas principais localizadas no Oceano índico.
Falando durante a sessão consagrada a África na primeira Conferência Mundial sobre Educação e Proteção da Pequena Infância, Suleiman insistiu nos "progressos espetaculares" feitos pelo seu país após a instauração de dois anos obrigatórios a nível pré-escolar.
«Implementamos um instrumento pedagógico denominado RISE (em inglês).
Como o indica a sigla, trata-se duma abordagem com base na aprendizagem pela rádio.
É um processo lúdico, interativo destinado a crianças entre os quatro e os seis anos», explicou Suleiman.
Apresentando outros aspetos da estratégia da sua região, ele insistiu ainda na implicação e na apropriação do RISE pelas comunidades rurais.
«O programa visa nomeadamente as camadas mais desfavorecidas.
Ele funda-se em três elementos: o kiswahili (língua local), a aritmética e a aprendizagem do alfabeto.
As crianças estudam à noite e participam nos programas de rádio à tarde», precisou.
A estratégia de Zanzibar sobre a educação pré-escolar apoia- se, por outro lado, nos docentes denominados «tutores» recrutados pelo Estado para enquadrar as crianças durante os dois anos do ciclo pré-escolar.
«Hoje, temos 12 anos de ensino obrigatório no Zanzibar.
Aos dois anos da educação pré-escolar, acrescentam-se seis anos do ensino primário e quatro outros do secundário.
A adoção desta política permitiu-nos elevar a taxa de escolarização primária de 13,8 porcento para 34 porcento entre 2006 e 2010», afirmou o governante.
Com cerca de 1,5 milhão de habitantes, Zanzibar é integrado por duas ilhas principais localizadas no Oceano índico.