PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Yoweri Museveni vence eleições presidenciais no Uganda
Kampala, Uganda (PANA) – O Presidente ugandês, Yoweri Museveni, venceu as eleições presidenciais pela quinta vez com seis milhões e 600 mil votos (60,75 porcento) em relação a três milhões e 500 mil votos obtidos pelo seu adversário, Kizza Besigye, num escrutínio marcado por irregularidades e violentas detenções dos opositores.
O presidente da Comissão Eleitoral, Badru Kiggundu, declarou a vitória do Presidente Museveni, mas admitiu abertamente que as eleições não foram realizadas "sem erros".
O partido da oposição Fórum para a Mudança Democrática (FDC) rejeitou os resultados definitivos anunciados sábado último no estádio Nambole, na capital, Kampala.
Besigye, sob residência vigiada, declarou que o seu partido rejeitou os resultados das eleições e apelou para uma verificação independente dos resultados.
Kiggundu declarou que, apesar de alguns resultados do escrutínio ainda não serem conhecidos, os cinco milhões 617 mil 503 votos recebidos por Museveni são mais do que suficientes para atingir o limite constitucional de 50,1 porcento da votação.
Pelo menos 15 milhões 277 mil 198 cidadãos ugandeses inscreveram-se para votar, mas apenas nove milhões e 700 mil pessoas apresentaram-se no dia escrutínio, o que representa 63 porcento de taxa de participação.
O líder da oposição foi colocado sob residência vigiada na sua casa sexta-feira última, na sua terceira detenção durante o período do escrutínio, mas a Polícia declarou ser uma “detenção preventiva” para conter manifestações de massa.
Os principais responsáveis do partido da oposição e os agentes do escrutínio boicotaram a cerimónia durante a qual os resultados foram anunciados.
O antigo primeiro-ministro, Amama Mbabazi, que se apresentou como candidato independente, conseguiu obter 1,43 porcento dos votos.
As redes sociais e as transferências de dinheiro móvel continuam bloqueadas desde que os ugandeses começaram a ir às urnas para eleger os seus líderes.
-0- PANA AO/SEG/MTA/IS/SOC/FK/TON 21fev2016
O presidente da Comissão Eleitoral, Badru Kiggundu, declarou a vitória do Presidente Museveni, mas admitiu abertamente que as eleições não foram realizadas "sem erros".
O partido da oposição Fórum para a Mudança Democrática (FDC) rejeitou os resultados definitivos anunciados sábado último no estádio Nambole, na capital, Kampala.
Besigye, sob residência vigiada, declarou que o seu partido rejeitou os resultados das eleições e apelou para uma verificação independente dos resultados.
Kiggundu declarou que, apesar de alguns resultados do escrutínio ainda não serem conhecidos, os cinco milhões 617 mil 503 votos recebidos por Museveni são mais do que suficientes para atingir o limite constitucional de 50,1 porcento da votação.
Pelo menos 15 milhões 277 mil 198 cidadãos ugandeses inscreveram-se para votar, mas apenas nove milhões e 700 mil pessoas apresentaram-se no dia escrutínio, o que representa 63 porcento de taxa de participação.
O líder da oposição foi colocado sob residência vigiada na sua casa sexta-feira última, na sua terceira detenção durante o período do escrutínio, mas a Polícia declarou ser uma “detenção preventiva” para conter manifestações de massa.
Os principais responsáveis do partido da oposição e os agentes do escrutínio boicotaram a cerimónia durante a qual os resultados foram anunciados.
O antigo primeiro-ministro, Amama Mbabazi, que se apresentou como candidato independente, conseguiu obter 1,43 porcento dos votos.
As redes sociais e as transferências de dinheiro móvel continuam bloqueadas desde que os ugandeses começaram a ir às urnas para eleger os seus líderes.
-0- PANA AO/SEG/MTA/IS/SOC/FK/TON 21fev2016