PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Youssou Ndour apoia Macky Sall na segunda volta das presidenciais no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - O líder do movimento cívico «Fekkee maci boole» do Senegal, Youssou Ndour, anunciou em Dakar que vai apoiar o candidato da oposição, Macky Sall, durante a segunda volta das eleições presidenciais senegalesas prevista para 18 deste mês.
O músico, cuja candidatura presidencial foi rejeitada pelo Conselho Constitucional, que alegou insuficiência de assinaturas, prometeu fazer campanha com os seus próprios meios a favor de Macky Sall, antigo primeiro-ministro e atual líder da coligação Macky 2012.
Youssou Ndour revelou quinta-feira que Macky Sall assumiu, por seu turno, o compromisso de aplicar o plano de emergência do Fekkee maci boole que compreende, entre outros, "a redução dos preços dos géneros alimentícios, uma ajuda alimentar ao mundo rural durante o período da seca e a independência da Justiça".
O cantor senegalês de renome internacional prometeu instaurar o conceito "aldeia eleitoral" através da qual ele vai organizar consultas médicas gratuitas e concertos.
"Mais de 70 porcento dos Senegaleses abandonaram o Presidente (cessante) Abdoulaye Wade. Queremos eleições livres e transparentes", sentenciou Youssou Ndour, pedindo vigilância contra "as manobras do poder e eventuais fraudes eleitorais".
Os resultados oficiais provisórios da primeira volta do escrutínio presidencial de 26 de fevereiro passado divulgados quarta-feira pelo Tribunal de Apelação de Dakar dão 34,82 porcento dos votos a Wade e 26,57 porcento a Macky Sall.
Mustapha Niasse, candidato da coligação Benno Siggil Senegal (BSS) e primeiro chefe de Governo do Presidente Wade após a sua chegada ao poder em 2000, ocupa a terceira posição com 13,20 porcento dos votos, seguido de Ousmane Tanor Dieng, líder do principal partido da oposição, o Partido Socialista (PS), com 11,30 porcento.
O também antigo primeiro-ministro Idrissa Seck classificou-se na quinta posição, com 7,86 porcento, numa votação cuja de taxa de participação dos eleitores foi fixada em 58,58 porcento.
Alguns observadores acreditam ser muito provável que o terceiro e o quarto candidatos mais votados também apoiem a candidatura de Macky Sall, mantendo-se imprevisível a tendência de Idrissa Seck, o segundo candidato mais votado no sufrágio anterior, em 2007, mas várias vezes acusado de falta de firmeza e seriedade pelos seus detratores.
-0- PANA COU/AAS/SOC/MAR/IZ 01março2012
O músico, cuja candidatura presidencial foi rejeitada pelo Conselho Constitucional, que alegou insuficiência de assinaturas, prometeu fazer campanha com os seus próprios meios a favor de Macky Sall, antigo primeiro-ministro e atual líder da coligação Macky 2012.
Youssou Ndour revelou quinta-feira que Macky Sall assumiu, por seu turno, o compromisso de aplicar o plano de emergência do Fekkee maci boole que compreende, entre outros, "a redução dos preços dos géneros alimentícios, uma ajuda alimentar ao mundo rural durante o período da seca e a independência da Justiça".
O cantor senegalês de renome internacional prometeu instaurar o conceito "aldeia eleitoral" através da qual ele vai organizar consultas médicas gratuitas e concertos.
"Mais de 70 porcento dos Senegaleses abandonaram o Presidente (cessante) Abdoulaye Wade. Queremos eleições livres e transparentes", sentenciou Youssou Ndour, pedindo vigilância contra "as manobras do poder e eventuais fraudes eleitorais".
Os resultados oficiais provisórios da primeira volta do escrutínio presidencial de 26 de fevereiro passado divulgados quarta-feira pelo Tribunal de Apelação de Dakar dão 34,82 porcento dos votos a Wade e 26,57 porcento a Macky Sall.
Mustapha Niasse, candidato da coligação Benno Siggil Senegal (BSS) e primeiro chefe de Governo do Presidente Wade após a sua chegada ao poder em 2000, ocupa a terceira posição com 13,20 porcento dos votos, seguido de Ousmane Tanor Dieng, líder do principal partido da oposição, o Partido Socialista (PS), com 11,30 porcento.
O também antigo primeiro-ministro Idrissa Seck classificou-se na quinta posição, com 7,86 porcento, numa votação cuja de taxa de participação dos eleitores foi fixada em 58,58 porcento.
Alguns observadores acreditam ser muito provável que o terceiro e o quarto candidatos mais votados também apoiem a candidatura de Macky Sall, mantendo-se imprevisível a tendência de Idrissa Seck, o segundo candidato mais votado no sufrágio anterior, em 2007, mas várias vezes acusado de falta de firmeza e seriedade pelos seus detratores.
-0- PANA COU/AAS/SOC/MAR/IZ 01março2012