PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Wade exige anúncio de data de eleições na Guiné Conakry
Dakar- Senegal (PANA) -- O Presidente do Senegal informou o novo chefe do Estado da Guiné Conakry, o capitão Moussa Dadis Camara, que só o visitará quando a juntar no poder marcar, em concertação com os partidos políticos, a data de eleições, noticiou sexta-feira a Agência Senegalesa de Notícias (APS).
De acordo com a mesma fonte que cita uma missíva do estadista senegalês enviada ao novo homem forte de Conakry, o Presidente Wade lembrou que, quando o capitão Camara decidiu assumir o poder na Guiné Conakry, logo após o falecimento, a 22 de Dezembro último, do Presidente Lansana Conté, tinha explicado-lhe que ele (Wade) pretendia evitar os riscos de confrontos entre militares, entre etnias, entre partidos políticos e entre diferentes facções da sociedade civil.
O estadista senegalês referiu-se, na sua mensagem, ao o apoio pedido pelo capitão Camara na sua "vontade de reunir imediatamente todas as componentes nacionais a fim de fixar, em concertação com os partidos políticos, uma data para a realização das eleições gerais".
"Você prometeu que, uma vez proclamados os resultados eleitorais, instalaria o novo chefe de Estado e regressaria à caserna.
Segundo as suas palavras, o lugar dos militares é na caserna e não no poder", recordou o Presidente Wade.
Embora o capitão Moussa Dadis Camara respeite a sua "declaração no que diz respeito à consulta de diferentes componentes da sociedade conakry-guineense, Abdoulaye Wade disse no entanto não ter conhecimento de que este último tenha fixado, em consonância com os partidos políticos, a data das eleições.
"É por estas razões que adiei a viagem que devia efectuar em Conakry", explicou Wade.
Contudo, o chefe do Estado senegalês disse notar "as mesmas disposições" (de Camara), estimando consequentemente que "a vontade claramente expressa pelo líder militar de organizar eleições num curto prazo merece ser apoiada, na medida em que o poder não estava nas mãos de ninguém mas na rua".
"Em todas as minhas declarações, depois de eu ter pedido que se apoiasse o seu comité, tenho sempre dito: 'acreditemos nas suas palavras'.
É isto que estou a fazer, isto é dar-lhes a confiança na medida do seu compromisso", frisou.
Concluindo, o Presidente senegalês reiterou na sua mensagem que visitará o capitaão Camara logo que ele, em consonância com os partidos políticos, fixe a data das eleições.
De acordo com a mesma fonte que cita uma missíva do estadista senegalês enviada ao novo homem forte de Conakry, o Presidente Wade lembrou que, quando o capitão Camara decidiu assumir o poder na Guiné Conakry, logo após o falecimento, a 22 de Dezembro último, do Presidente Lansana Conté, tinha explicado-lhe que ele (Wade) pretendia evitar os riscos de confrontos entre militares, entre etnias, entre partidos políticos e entre diferentes facções da sociedade civil.
O estadista senegalês referiu-se, na sua mensagem, ao o apoio pedido pelo capitão Camara na sua "vontade de reunir imediatamente todas as componentes nacionais a fim de fixar, em concertação com os partidos políticos, uma data para a realização das eleições gerais".
"Você prometeu que, uma vez proclamados os resultados eleitorais, instalaria o novo chefe de Estado e regressaria à caserna.
Segundo as suas palavras, o lugar dos militares é na caserna e não no poder", recordou o Presidente Wade.
Embora o capitão Moussa Dadis Camara respeite a sua "declaração no que diz respeito à consulta de diferentes componentes da sociedade conakry-guineense, Abdoulaye Wade disse no entanto não ter conhecimento de que este último tenha fixado, em consonância com os partidos políticos, a data das eleições.
"É por estas razões que adiei a viagem que devia efectuar em Conakry", explicou Wade.
Contudo, o chefe do Estado senegalês disse notar "as mesmas disposições" (de Camara), estimando consequentemente que "a vontade claramente expressa pelo líder militar de organizar eleições num curto prazo merece ser apoiada, na medida em que o poder não estava nas mãos de ninguém mas na rua".
"Em todas as minhas declarações, depois de eu ter pedido que se apoiasse o seu comité, tenho sempre dito: 'acreditemos nas suas palavras'.
É isto que estou a fazer, isto é dar-lhes a confiança na medida do seu compromisso", frisou.
Concluindo, o Presidente senegalês reiterou na sua mensagem que visitará o capitaão Camara logo que ele, em consonância com os partidos políticos, fixe a data das eleições.