PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
WOZA recebe Prémio Kennedy de direitos humanos
Dakar- Senegal (PANA) -- Responsáveis da associação "Women of Zimbabwe Arise (WOZA)", um grupo de pressão baseado no Zimbabwe, chegaram segunda-feira aos Estados Unidos para receber o prémio Robert F.
Kennedy (RFK) dos direitos humanos de 2009, soube a PANA de fontes próximas da associação.
Magodonga Mahlangu e Jenni Williams, dois membros da direcção da WOZA, são esperados na Casa Branca para receber o prémio em nome do seu movimento comunitário que congrega 75 mil membros que trabalham para os direitos humanos, a justiça social e a emacipação das mulheres no seu país.
Gay McDougall, perito independente da ONU sobre os direitos das minorias, que serviu de membro do juri para a atribuição do prémio RFK dos direitos humanos, felicitou as responsáveis da WOZA pela sua "grande coragem" demonstrada no Zimbabwe.
"Num país assolado pela violência e pela falência económica, Mahlangu e a WOZA representam a voz de que o povo zimbabweano precisa com desespero e estamos orgulhosos de as ter escolhido para este prémio prestigioso", afirmou McDougall quando anunciava a eleição.
Reagindo à atribuição do prémio, Mahlangu disse sentir, por um lado, "uma grande felicidade" pelo reconhecimento do seu trabalho com a WOZA e tristeza, por outro lado, pois, explicou, "apesar de o meu trabalho ser reconhecido no plano internacional, no meu país sou designada como inimiga do meu país".
"Agora sei que não estou sozinha, o mundo nos observa e um dia o Zimbabwe será uma sociedade normal, com a determinação dos membros da WOZA, tudo é possível", disse.
Kennedy (RFK) dos direitos humanos de 2009, soube a PANA de fontes próximas da associação.
Magodonga Mahlangu e Jenni Williams, dois membros da direcção da WOZA, são esperados na Casa Branca para receber o prémio em nome do seu movimento comunitário que congrega 75 mil membros que trabalham para os direitos humanos, a justiça social e a emacipação das mulheres no seu país.
Gay McDougall, perito independente da ONU sobre os direitos das minorias, que serviu de membro do juri para a atribuição do prémio RFK dos direitos humanos, felicitou as responsáveis da WOZA pela sua "grande coragem" demonstrada no Zimbabwe.
"Num país assolado pela violência e pela falência económica, Mahlangu e a WOZA representam a voz de que o povo zimbabweano precisa com desespero e estamos orgulhosos de as ter escolhido para este prémio prestigioso", afirmou McDougall quando anunciava a eleição.
Reagindo à atribuição do prémio, Mahlangu disse sentir, por um lado, "uma grande felicidade" pelo reconhecimento do seu trabalho com a WOZA e tristeza, por outro lado, pois, explicou, "apesar de o meu trabalho ser reconhecido no plano internacional, no meu país sou designada como inimiga do meu país".
"Agora sei que não estou sozinha, o mundo nos observa e um dia o Zimbabwe será uma sociedade normal, com a determinação dos membros da WOZA, tudo é possível", disse.