Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Cerca de 40 viúvas, órfãos, próximos de militares negros vítimas de execuções extrajudiciais em 1990-1991, e militantes de diversos movimentos de apoio, detidos, sábado à margem da celebração do 60 º aniversário da independência da Mauritânia, foram libertados domingo à tarde, soube a PANA de fontes bem informadas.
Estes indivíduos foram detidos quando tentavam aceder à tribuna oficial, para entregar ao Presidente mauritano, Mohamed Cheikh El Ghazouani, um documento em que reclamam pela ab-rogação de uma lei de amnistia para os supostos autores destes crimes, votada em maio de 1993.
"Eu e 33 camaradas estamos livres, após 24 horas de detenção, a luta continua”, declarou um dos detidos.
-0- PANA SAS/JSG/FK/IZ 30nov2020