PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Viúva de escritor senegalês responde a discurso de Sarkozy
Paris- França(PANA) -- A revista "Présence africaine" transformada em Casa Editora do mesmo nome em 1949 é uma réplica viva ao discurso sobre o homem africano e a História pronunciado em Julho de 2007, em Dakar, pelo Presidente francês, Nicolas Sarkozy, observou segunda- feira Yandé-Christiane Diop, viúva do escritor e homem de cultura senegalês Alioune Diop.
Para Christiane Diop, Présence africaine é a resposta a quem tentou insinuar, em Dakar, que o homem africano não entrou suficientemente na História.
"Estou muito comovida pela lembrança histórica do que foi realizado no quadro da Présence africaine", explicou numa entrevista à PANA.
Uma retrospectiva dos 50 anos de Présence africaine iniciou-se a 9 de Novembro no museu do Quai Branly em Paris.
Obras, imagens e testemunhos de contemporâneos de Alioune Diop são propostos, pela exposição, ao público até 31 de Janeiro de 2010.
"Vi esta exposição com uma certa emoção.
Ela é o testemunho do trabalho realizado por ilustres africanos entre os quais Alioune Diop, Senghor e muitos outros que já não estão neste mundo.
Para mim, esta exposição é a prova de que África esteve sempre presente na História", insistiu Diop.
O Presidente francês explicou, lembre-se, o atraso de África por dificuldades socioculturais e factores históricos, suscitando uma verdadeira ira por parte de alguns intelectuais e artistas do continente.
Um obra colectiva foi redigida em resposta a este discurso julgado caricatural por um grupo de intelectuais oeste-africanos, sob a direcção da historiadora Adame Ba Konaré, ex-Primeira Dama do Mali.
Para Christiane Diop, Présence africaine é a resposta a quem tentou insinuar, em Dakar, que o homem africano não entrou suficientemente na História.
"Estou muito comovida pela lembrança histórica do que foi realizado no quadro da Présence africaine", explicou numa entrevista à PANA.
Uma retrospectiva dos 50 anos de Présence africaine iniciou-se a 9 de Novembro no museu do Quai Branly em Paris.
Obras, imagens e testemunhos de contemporâneos de Alioune Diop são propostos, pela exposição, ao público até 31 de Janeiro de 2010.
"Vi esta exposição com uma certa emoção.
Ela é o testemunho do trabalho realizado por ilustres africanos entre os quais Alioune Diop, Senghor e muitos outros que já não estão neste mundo.
Para mim, esta exposição é a prova de que África esteve sempre presente na História", insistiu Diop.
O Presidente francês explicou, lembre-se, o atraso de África por dificuldades socioculturais e factores históricos, suscitando uma verdadeira ira por parte de alguns intelectuais e artistas do continente.
Um obra colectiva foi redigida em resposta a este discurso julgado caricatural por um grupo de intelectuais oeste-africanos, sob a direcção da historiadora Adame Ba Konaré, ex-Primeira Dama do Mali.
